Greve do Samu paralisa 50% das atividades no Sul de SC
Trabalhadores cobram reajuste salarial, resolução do FGTS e melhores condições de trabalho
• Atualizado
Cerca de 180 trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel Avançado (Samu) entraram em greve nesta terça-feira (7). De acordo com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Sul de Santa Catarina Cleber Cândido, mesmo com uma assembleia intermediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), as negociações referente ao reajuste salarial da categoria não avançaram.
A OZZ Saúde ofereceu 4% de reajuste, mas os trabalhadores do SAMU querem reajuste salarial de 18,22%. Cândido explica que o valor solicitado pelos servidores é referente ao acumulado dos últimos quatro anos. Os trabalhadores cobram ainda a resolução do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço(FGTS), melhores condições de trabalho e as férias atrasadas.
Durante a paralisação, 50% do efetivo continuará trabalhando. O atendimento não será interrompido mas haverá um revezamento entre as ambulâncias.
“Esperamos que no dia de amanhã a gente possa ter uma rodada de negociação para pôr fim nessa situação”, finalizou Cândido
Em nota, a OZZ afirmou que a paralização prevista é um ato constitucional, previsto em leis, porém seguindo várias regras, como a não paralização total dos serviços.
“Nossas esquipes de coordenação estão acompanhando todas as movimentações e podemos assegurar que o SAMU mantém o seu atendimento sem dano nenhum para a população. Todas as escalas estão compostas e suas equipes em base. A OZZ Saúde tem se colocado à disposição dos sindicatos e ministério público para que juntos e através de uma negociação transparente, possamos sanar os impasses e reivindicações das classes trabalhadoras”, afirma a nota.
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