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INVESTIGANDO

GAECO deflagra operação ‘Fake Notes’ contra esquema de notas frias em rede hoteleira de SC

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão em investigação que apura possível esquema reiterado de fraudes e desvio de recursos, com emissão de notas fiscais “frias”/superfaturadas, pagamentos sem contraprestação e fracionamento de repasses entre os investigados

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

GAECO deflagra operação ‘Fake Notes’ contra esquema de notas frias em rede hoteleira de SC | Imagem: Gaeco/MPSC
GAECO deflagra operação ‘Fake Notes’ contra esquema de notas frias em rede hoteleira de SC | Imagem: Gaeco/MPSC

Na manhã desta quinta-feira (30), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) realizou a Operação “Fake Notes”, em apoio a uma investigação conduzida pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú.

A ação teve como objetivo desarticular um possível esquema de fraude com notas fiscais falsas e pagamentos superfaturados que teriam causado prejuízos a uma rede de hotéis do município.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Regional de Garantias de Balneário Camboriú, além do bloqueio de contas bancárias e valores que somam mais de R$ 2 milhões.

As diligências aconteceram em residências e na sede da empresa investigada, com equipes atuando nas cidades de Balneário Camboriú, Camboriú, Chapecó e São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, e também em Jacarezinho, no Paraná.

De acordo com as investigações, o grupo seria formado por funcionários da rede hoteleira, empresários e prestadores de serviços. Juntos, eles teriam criado um esquema de emissão de notas fiscais “frias” e superfaturadas, simulando serviços que nunca foram prestados. O dinheiro dos falsos pagamentos era então dividido entre os envolvidos.

O valor bloqueado pela Justiça foi de R$ 2.031.217,81, quantia que, segundo o Ministério Público, representa parte do prejuízo causado.

O material apreendido será encaminhado à Polícia Científica, que fará perícia nos documentos e equipamentos coletados. As informações obtidas servirão para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis participantes do esquema.

O caso segue sob sigilo judicial, e novas informações poderão ser divulgadas quando o processo for aberto ao público.

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