Festival de Danças Germânicas estreia na Oktoberfest Blumenau
Com 35 grupos inscritos, o Galegão virou palco dessa iniciativa pioneira da 40ª Oktoberfest Blumenau, resgatando e celebrando tradições
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O Festival de Danças Germânicas, uma das grandes e mais aguardadas novidades da 40ª Oktoberfest Blumenau, estreou no Galegão nesta segunda-feira (13), resgatando e celebrando tradições. Com a expectativa nas alturas, os grupos aguardavam ansiosos pelo início das apresentações. O evento é um marco da maior parceria cultural já realizada em Santa Catarina, unindo a maior festa alemã das Américas com o maior festival de danças do mundo, o renomado Festival de Dança de Joinville.
Essa união reforça o compromisso da Oktoberfest Blumenau em valorizar o intercâmbio artístico e a cultura germânica. O concurso reúne 35 grupos de diversas regiões de Santa Catarina, que competem nas categorias Adulto, Sênior, Duo de Valsas, Rheinländer e Schuhplattler.
O festival está dividido em duas perspectivas principais. Na Cultural, que ocorre entre os dias 13 e 15 de outubro, o foco é o resgate das tradições e o destaque da dança, com categorias para grupos adultos (mínimo 12 integrantes, idade mínima de 18 anos), grupos sênior (mínimo 10 integrantes, idade mínima de 60 anos) e a modalidade Schuhplattler, tanto coletiva (mínimo seis integrantes, idade livre), quanto solo (maiores de 18 anos).
Já na Cênica, prevista para os dias 20 a 22, a dança germânica é tratada como arte e espetáculo, com maior liberdade coreográfica, incluindo as categorias de dança coletiva, além dos concursos de Valsas e Rheinländer em duplas.
O presidente da Associação dos Grupos Folclóricos Germânicos do Médio Vale do Itajaí, Arnaldo Nazário, fala da expectativa do evento. “Esse é o primeiro festival de dança germânica do país e ter esse protagonismo dentro da Oktoberfest é maravilhoso, ainda mais em uma edição histórica”, celebra.
Guilherme Henrique Tay, coordenador de dança do Freundschaft Folkstanz Group, de Blumenau, diz que o grupo existe há 32 anos, e que a expectativa para dançar no festival está enorme. “Estamos muito alegres e animados. Hoje apresentamos a dança ‘Milrad’, que faz bastante barulho, e espero que os jurados avaliem positivamente a nossa apresentação”, comenta.
O casal Laurinda Batista e Benedito de Paula se apresenta pelo Trachtenverein Eintrachta, da Sociedade Serrinha, da Vila Itoupava, revelou que: “Queremos ganhar, que é o auge, então estamos eufóricos.”
Mas há quem veio para conferir as apresentações. Charles Paulo Gutz trouxe a esposa e a filha. “Tanto eu quanto a minha esposa já participamos de grupos folclóricos, inclusive nos conhecemos através de um. Nós fazemos parte dessa cultura, da tradição germânica e estamos hoje torcendo pelos amigos que fazem parte do Clube 25 de Julho”, acrescenta.
Para Véra Lúcia Limas é tempo de recordar. “Eu participei de todas as edições da Oktoberfest e sempre vestida com traje típico. Eu me lembro do Galegão dos anos 1980, que na época apresentava os grupos folclóricos em um local bem simples, e ver toda essa decoração hoje é maravilhoso. Estou encantada pelo ambiente e pelo festival, já que eu gosto muito de dança. Vim para prestigiar, aplaudir e incentivar os grupos”, diz.
Premiação e futuro em Joinville
Além da emoção do palco, a competição é levada a sério. Os três primeiros colocados de cada categoria receberão troféus, e os grupos vencedores de cada modalidade garantirão um prêmio em dinheiro e, o mais importante, a participação nos Palcos Abertos do 43º Festival de Dança de Joinville em 2026, solidificando o valor artístico e cultural da iniciativa.
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