Familiares de catarinenses desaparecidos em voo estão na Argentina
O local é onde as buscas estão sendo feitas.
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Familiares dos três tripulantes do avião de Santa Catarina, que desapareceu no Sul da Argentina, chegaram na tarde desta sexta-feira (8), na cidade de Comodoro Rivadavia, na Argentina. O local é próximo de onde a aeronave perdeu o contato no dia do acidente. As informações são do jornal argentina Diario Jornada.
Segundo a imprensa local, os familiares são as esposas de dois dos ocupantes e o irmão de um tripulante.
O município de Comodoro Rivadavia é conhecido como a capital argentina do petróleo. A região tem grande circulação de embarcações.
Equipe de buscas pelo avião desaparecido diz que mobilizou todos os recursos
A Empresa Argentina de Navegação Aérea publicou em suas redes oficiais, no início da noite desta sexta-feira (8), um vídeo onde mostra uma embarcação da Prefeitura Naval Argentina trabalhando na busca pelo avião.
Segundo o órgão, o dia foi de bom tempo e todos os recursos disponíveis foram mobilizados. As equipes fizeram varreduras por terra, ar e mar, mas não encontraram vestígios. O trabalho segue no local.
Entenda o caso:
Por Giovanna Pacheco
A aeronave, que levava três catarinenses, desapareceu na Argentina, na tarde da última quarta-feira (6). O avião pertence a Antônio Carlos Castro Ramos, conhecido como Toninho Ramos, dono da construtora Accr Construções, localizada em Florianópolis. O empresário estava acompanhado de dois amigos: o advogado Mário Pinho, e o médico Gian Carlo Nercolini. Os três são pilotos de aeronave.
As buscas iniciaram ainda ontem e contaram com o auxílio da Prefeitura Naval Argentina, Guardas Costeiras, aeronaves da Força Aérea Argentina e da Defesa Civil de Chubut.
Em nota, o Ministério dos Transportes da Argentina, comunicou que o sistema baliza ELT não foi acionado. A baliza ELT é um equipamento de emergência capaz de transmitir sinais, que pode ser ativado automaticamente por impacto ou manualmente por sobreviventes. A nota ainda reforçou que as equipes seguem em busca da aeronave enquanto as condições climáticas permitirem.
Em entrevista a um jornal local, o presidente do aeroclube El Calafate, Freddy Vergnole, relatou que passou o final de semana com o grupo e chegou a passar instruções aos aviões. Ele instruiu o grupo a descer em Puerto Deseado por causa das condições climáticas e contou que “estava juntando um pouco de gelo nas asas e nenhum avião pequeno está preparado para juntar gelo, que pesa e impede o voo”.
Segundo o jornal local Clarín, o grupo havia participado do festival “Commodore Vuela”, promovido pelo AeroClub Lago Argentino e realizado nos dia 1, 2 e 3 de abril. O grupo estava aproveitando mais alguns dias de viagem em El Calafate.
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