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Ex-fiscal relembrou o dia

Ex-fiscal fala pela primeira vez sobre morte no Carrefour com exclusividade ao SBT News

Adriana Alves Dutra vai participar, em silêncio, de reconstituição do caso João Alberto Freitas nesta quinta

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SBT News

Por SBT News

Adriana Alves Dutra falou pela primeira vez à imprensa sobre o caso João Alberto Freitas | Foto: SBT News
Adriana Alves Dutra falou pela primeira vez à imprensa sobre o caso João Alberto Freitas | Foto: SBT News

Adriana Alves Dutra é a ex-fiscal do Carrefour que participou da discussão que culminou na morte de João Alberto Freitas dentro do supermercado da Zona Norte de Porto Alegre, em 19 de novembro do ano passado. Em prisão domiciliar, ela falou pela primeira vez à imprensa. Adriana disse que não recebeu “apoio do Carrefour” e que “perdeu tudo o que tinha, inclusive o equilíbrio emocional”, desde aquele dia.

Adriana vai participar em silêncio do segundo dia da reconstituição da morte, que acontece na noite desta quinta-feira (12), dentro do supermercado, sem acesso da imprensa. Outros quatro dos seis réus também participarão da simulação, organizada pelo Instituto-Geral de Perícias e a Polícia Civil.

Em entrevista concedida ao SBT News, no escritório do advogado, Pedro Catão, Adriana, de 52 anos, disse que trabalhou por três anos como fiscal da loja. E que, como tem diabetes e problema renal crônico, havia retornado ao trabalho na véspera da morte, após tratamento para retirar pedras nos rins.

>> Confira a entrevista exclusiva ao SBT News clicando neste link

Adriana disse que, no meio da confusão com os dois seguranças que asfixiaram João Alberto, ela tentou chamar a Polícia Militar e conter os vigilantes. No entender do Ministério Público, a ex-fiscal teve participação no homicídio. Ela alega que chamou o Samu e pediu apoio dos chefes, que estavam no supermercado naquela noite. “Todo mundo pensa que eu era a gerente da loja. O gerente da loja estava lá no ato. E ele me orientou a não fazer nada”, disse.

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A ex-funcionária conta que, depois de ter o endereço divulgado nas redes sociais, recebeu várias ameaças e desenvolveu síndrome do pânico e depressão. Ela ficou 26 dias presa em regime fechado, mas conseguiu o direito à prisão domiciliar em função dos problemas de saúde.

Ela e outros cinco homens — ex-funcionários e terceirizados — respondem por homicídio triplamente qualificado. Dois réus estão presos em regime fechado. A Justiça vai começar a ouvir as testemunhas do caso na próxima semana.

O Carrefour não comentou as declarações de Adriana, mas disse, em nota, que desde o início das investigações colabora com as autoridades e fornece todas as informações e materiais necessários.

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