Ex-policial que matou petista é solto um dia após condenação

Menos de 24 horas após ser condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do petista Marcelo Aloizio de Arruda, o ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho foi autorizado a deixar a cadeia. A decisão da Justiça do Paraná, tomada nesta sexta-feira (14), determinou que ele cumpra a pena em regime de prisão domiciliar, utilizando tornozeleira eletrônica.

A defesa de Guaranho entrou com um habeas corpus logo após o julgamento, alegando que ele possui problemas de saúde e necessita de tratamento médico. O desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), acatou o pedido e concedeu o direito ao regime domiciliar.

Crime ocorreu em 2022 durante festa de aniversário

O assassinato aconteceu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, durante uma festa de aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda, que tinha tema do Partido dos Trabalhadores (PT). Guaranho chegou ao local tocando músicas em apoio ao então presidente Jair Bolsonaro e iniciou provocações de cunho político.

A discussão entre os dois resultou em uma troca de tiros. Arruda foi baleado e morreu no local, enquanto Guaranho também ficou ferido e precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após se recuperar, foi preso e denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e com produção de perigo comum.

Prisão domiciliar antes e depois do julgamento

Antes do julgamento, Guaranho já cumpria prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde. No entanto, foi preso na quinta-feira (13), após ser condenado pelo Tribunal do Júri de Curitiba. A decisão desta sexta-feira, porém, reverteu a prisão, permitindo que ele cumpra a pena em casa.

*Com informações de Agência Brasil

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