Ex-padrasto acusado de matar jovem tinha app para espiar vítima
Polícia Civil descobriu anotações do app espião no bloco de notas do celular do suspeito
• Atualizado
O ex-padrastro e principal suspeito de assassinar Anna Carolina Pascuin Nicoletti, em novembro do ano passado, em Sorocaba (SP), usava um aplicativo de espionagem para sabe a localização da vítima.
Durante as investigações do caso, a Polícia Civil descobriu que Eduardo de Freitas Santos tinha anotações do aplicativo espião no bloco de notas do celular dele. Ele também perseguia a vítima pelas redes sociais. Mesmo se tornando réu por homicídio qualificado, Eduardo teve a prisão preventiva negada e responde ao processo em liberdade.
Leia também: Homem é preso após “tocar terror” em revenda do Sul de SC
Ele se relacionou por 15 anos com a mãe da vítima, até o término do relacionamento, em 2016. O advogado teria passado a perseguir a enteada nas redes sociais e vigia-la. Em 2017, Eduardo de Freitas ficou preso preventivamente durante três meses, suspeito de produzir e divulgar material pornográfico com crianças e adolescentes. Em 2019, ele foi condenado a seis anos de prisão, ficou oito meses em regime fechado até a Justiça lhe conceder o direito de cumprir o restante da pena no semi-aberto, em junho de 2020.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Foi neste período que as perseguições a jovem Anna Carolina teria voltado. Eduardo Santos chegou a invadir a residência da família, alegando que o local era dele e ele que pagava as contas. Após esse episódio, a ex-companheira do suspeito e mãe da vítima, Elaine Pascuin o denunciou e conseguiu uma medida protetiva. O Ministério Público pediu a volta do suspeito à prisão, mas a Justiça negou por entender que ele não oferecia perigo. Anna Carolina foi encontrada morta, no apartamento em que morava, dois meses depois.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO