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Tristeza

“Eu só queria que ela estivesse respirando”, diz pai de menina assassinada pelo padrasto

Maitê Brambila dos Anjo foi assassinada pelo padrasto na terça-feira (26)

• Atualizado

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

Por Vitória Hasckel e Felipe Bastos

Muito abalado, Juliano Cezar Matias dos Anjos, pai de Maitê Brambila dos Anjos, menina de dois anos morta pelo padrasto em Treze Tílias, viveu momentos de terror ao encontrar o corpo da filha já sem vida na casa da mãe.

Juliano chegou na casa e estava na sala separando pertences de Maitê quando escutou o grito desesperado da ex-mulher. No mesmo momento, correu para o quarto e se deparou com a pior cena de sua vida. “Eu nao sei explicar a reação, foi um choque muito grande (…) peguei ela no colo e fiquei com minha roupa cheia de sangue”, relembra com tristeza o pai. Maitê foi assassinada na terça-feira (26), com um corte profundo no pescoço. O padrasto foi preso e confessou o crime na Delegacia.

“Não sei explicar ao certo qual foi o sentimento e a reação mas na hora eu só queria que ela estivesse respirando, que ela estivesse bem e que não tivesse acontecido aquilo com ela”, afirma Juliano.

Juliano, que passou mal durante o enterro e precisou ser levado de ambulância para o hospital, e outros familiares utilizaram as redes sociais para lamentar a morte de Maitê. “Minha filha, nunca mais vou sentir seu abraço gostoso, seu cheirinho. Aquele sorriso então. Eu quero a minha menininha de novo nos meus braços”, escreveu o pai da menina.

“Você me mostrou o verdadeiro sentido de ser feliz com esse seu sorriso maravilhoso… Você será eterna, sempre vai estar em minhas orações e em meu coração minha princesa”, lamentou o tio de Maitê.

Despedida de Maitê

Familiares e amigos se despediram na manhã de quinta-feira (28) de Maitê. Muito abalados, a mãe e o pai da menina passaram mal e precisaram ser encaminhados para o hospital para receber atendimento médico.

O velório reuniu dezenas de pessoas na Casa Mortuária Karl Bierbaum, em Treze Tílias. O sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal de Treze Tílias. Cestas com flores foram colocadas nas calçadas próximas ao cemitério como forma de homenagem a menina.

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