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Operação

Empresa que movimentou R$ 1 bilhão é alvo de operação em oito cidades de SC

A empresa teria movimentado, ao longo de cinco anos, R$ 1 bilhão

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Operação Câmbio Verde | Polícia Federal/MPF/ Receita Federal/ Reprodução Gov.br
Foto: Operação Câmbio Verde | Polícia Federal/MPF/ Receita Federal/ Reprodução Gov.br

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira (26), a operação Câmbio Barriga Verde, para apurar movimentações irregulares no mercado de câmbio, em Santa Catarina. Na ação, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Criciúma, em Santa Catarina. A empresa de câmbio teria movimentado R$ 1 bilhão de reais em cinco anos.

Os investigados, na medida de suas participações, poderão responder pelos crimes de operação ilegal de câmbio, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.  

Cerca de 100 policiais federais, membros do MPF e servidores da RF cumprem as buscas em endereços de pessoas físicas e jurídicas, nas cidades catarinenses de Florianópolis, São José, Criciúma, Garopaba, Imbituba, Urussanga e Itajaí, e, ainda, na cidade de Caxias do Sul, no Rio do Grande do Sul. 

A investigação teve início em 2019, a partir de elementos que apontavam movimentação financeira atípica de empresa que atua no setor de câmbio. As investigações tiveram início a partir do recebimento de informações acerca de movimentações atípicas envolvendo empresas atuantes no mercado de câmbio, seus sócios e pessoas físicas e jurídicas relacionadas. A apuração revelou a existência de diversas casas de câmbio que estariam operando de forma irregular, em vários municípios do país, em especial, no estado de Santa Catarina. Essa empresa teria movimentado, ao longo de cinco anos, mais de R$ 1 bilhão, volume financeiro incompatível como o faturamento declarado pela empresa, de cerca de R$ 7 milhões, em 2018. Também foram identificados depósitos em espécie, que somam milhões de reais, realizados por pessoas físicas, incluindo ex-funcionários da empresa, e que não teriam capacidade econômica compatível.

Apurou-se, ainda, a existência de diversos depósitos realizados por terceiros, em volume total superior a 2 milhões de reais, destacando-se transações com pessoas físicas que já possuíram vínculo empregatício com a empresa investigada. 

Além de crimes contra o sistema financeiro nacional, são investigados eventuais crimes de lavagem de dinheiro, de sonegação de tributos federais e de organização criminosa, praticados por pessoas vinculadas às empresas que estariam envolvidas com o esquema.

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Foto: Operação Câmbio Verde | Polícia Federal/MPF/ Receita Federal/ Reprodução Gov.br

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