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Caso Henry

Em nova versão, Monique Medeiros diz que foi dopada por Dr. Jairinho

Na primeira versão dada à Polícia Civil, Monique tinha dito que não havia tomado medicamentos no dia da morte da criança

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução/SBT
Foto: Reprodução/SBT

A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, escreveu uma carta mudando a versão sobre a morte do filho em 8 de março. O SBT News teve acesso à carta enviada ao novo advogado Thiago Minagé.

Na carta, Monique diz que foi dopada por Dr. Jairinho no dia da morte do filho.

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“Me deu dois medicamentos que ele estava acostumado a me dar, pois dizia que eu dormia melhor, mas eu não o vi tomando. Logo, eu adormeci. (…) De madrugada ele me acordou, dizendo para eu ir até o quarto, que ele pegou o Henry no chão, o colocou na cama e que meu filho estava respirando mal. Fui correndo até o quarto, meu filho estava de barriga pra cima, descoberto, com a boca aberta, olhando para o nada e pensei que tivesse desmaiado”, escreveu.

Na primeira versão dada à Polícia Civil do Rio de Janeiro, Monique tinha dito que não havia tomado medicamentos no dia da morte da criança e defendeu o namorado sobre ser agressivo com o filho Henry.

Na carta, de 29 páginas, Monique também diz que Henry havia relatado uma agressão do padrasto, mas depois Jairinho alegou que havia sido uma brincadeira, mas que ela pediu que ele se desculpasse com a criança.

“Henry veio até a cozinha uns 15 minutos depois que Jairinho chegou dizendo que o tinho tinha dado uma “banda” nele e uma “moca”. Fui até a sala perguntar o que tinha acontecido e Jairinho disse que ele era um “bobalhão”, que segurou ele pelos braços brincando e passou a perna, mas que Henry nem caiu, pois ele estava segurando-o…Como Henry não estava acostumado com isso, eu pedi que Jairinho pedisse desculpas ao meu filho e que nunca mais o chamasse de “bobalhão”. Não vi como algo maldoso”.

Monique disse também na carta que jamais pensou que estava carregando o filho já morto para o hospital na madrugada do dia 8 de março.

“Na emergência do hospital, foram os minutos, segndos e horas mais desesperadoras que já pude vivenciar na vida. Eu orava, ajoelhava, implorava”.

O menino Henry Borel Medeiros morreu em um intervalo de quatro horas após sofrer hemorragia interna provocada por lesão hepática. É o que aponta um laudo complementar da necropsia, que o jornalismo do SBT no Rio de Janeiro teve acesso. Os peritos concluíram que ele já havia falecido ao ser socorrido por Monique e Jairinho às 4h09, e o óbito aconteceu entre 23h30 e 3h30.


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