“Ele foi um herói”: conta pai de criança ferida pelo assassino em creche
Emocionado, o pai do menino desabafou e agradeceu pela força que a família está recebendo
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O pai de uma das crianças feridas no ataque a creche particular Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, na quarta-feira (5), falou sobre a recuperação do filho e sobre o momento difícil que estão vivendo em um vídeo publicado nas redes sociais.
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Fábio Júnior, pai do menino, disse que o filho lembra do ataque e fala coisas que a família está aprendendo lidar com ajuda psicológica.
O pai considera que o menino fez o que pode para sobreviver e fugir do assassino. “Ele foi um herói porque ainda conseguiu fugir, falou que saiu correndo”, conta.
Além do filho de Fábio, as outras crianças feridas que estavam internadas receberam alta nesta quinta-feira (6).
Veja o relato
“Quero agradecer a todos que nos enviaram mensagens, é um momento difícil não só para nós, mas para toda a cidade, para aqueles que se compadecem com os próximo”, agradeceu.
A família está recebendo muitas mensagens e apoio de amigos, da igreja que frequentam e da família. “A gente vê que a mão de Deus sobre a vida dele”, destaca. A partir desta sexta-feira (6), Fabio diz que familiares já podem entrar em contato para visitar seu filho em casa.
O pai agradeceu a Deus e a todos que estão apoiando a família neste momento. Ele também se solidarizou com as quatro famílias que perderam seus filhos. “Minha maior alegria é saber que meu filho está em casa”, conta.
No relato emocionante, publicado nas redes sociais, o pai diz que o filho se recuperou bem, mas que tem marcas do ataque. A criança teve o rosto atingido pelo machado usado pelo criminoso.
“A bochecha dele foi cortada em dois lugares, tem dois cortes”, explica o pai, emocionado.
Veja o vídeo
A família busca forças para se recuperar, mas está aliviada que o pequeno se recuperou com sucesso. “Infelizmente quatro pais estão chorando a morte dos filhos”, lamentou o morador de Blumenau.
Fabio diz que após o susto, é momento de procurar esclarecer a cabeça, para conseguir enfrentar a situação tão delicada. “É difícil para nós, estamos com o psicológico muito abalado”, desabafa.
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