Donos de loja de autopeças em Joinville são presos
A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou uma operação e concluiu as investigações referentes a uma organização criminosa responsável pelo furto, desmanche, adulteração e revenda de peças de veículos em Joinville.
• Atualizado
Na manhã desta terça (11), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou uma operação e concluiu as investigações referentes a uma organização criminosa responsável pelo furto, desmanche, adulteração e revenda de peças de veículos em Joinville. O objetivo foi dar cumprimento a cinco mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão.
A ação foi realizada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC) e contou com o apoio de outras unidades policiais.
As investigações começaram em 2020 após a DFRV/DEIC estourar um desmanche em Garuva, em uma chácara alugada em área rural no Norte do Estado, a qual era utilizada para adulterar e desmanchar veículos que tinham suas peças vendidas em lojas de autopeças.
Parte das peças e agregados eram colocados a venda em uma loja, localizada em Joinville na época, estabelecimento de propriedade de três homens, e também em uma auto-peças em Gaspar, no Vale do Itajaí, de propriedade de um dos filhos dos donos, preso na época na posse de dois carros furtados no interior do comércio pela DFRV/DEIC.
Nas investigações, dois homens, naturais e residentes no Estado de São Paulo, foram identificados como responsáveis pelo cometimento dos furtos dos veículos que eram desmanchados por um dos donos da loja de autopeças de Joinville, e também tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo Juízo Criminal da Comarca de Joinville.
Prisões
Na manhã desta terça-feira (11), foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra dois dos donos da loja de Joinville. As prisões foram em Joinville e Blumenau. Diligências continuam sendo realizadas para a localização e o cumprimento das ordens judiciais expedidas contra os demais representados.
Houve o apoio da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Joinville, da DIC/PCSC de Blumenau e da 8ª Seccional do DECAP de São Paulo.
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