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Maus-tratos

Diretora de escola infantil suspeita de amarrar crianças em banheiro tem prisão decretada

Por enquanto, Roberta Regina da Silva não se apresentou à polícia

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

As investigações começaram após a divulgação de vídeos, nas redes sociais, em que crianças aparecem em situação de maus-tratos | Foto: Arquivo Pessoal
As investigações começaram após a divulgação de vídeos, nas redes sociais, em que crianças aparecem em situação de maus-tratos | Foto: Arquivo Pessoal

O Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (DIPO3), do Fórum Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo, decretou na última segunda-feira (21) a prisão temporária da diretora da Escola Infantil Colmeia Mágica, Roberta Regina da Silva, de 40 anos, acusada de maus-tratos a alunos da unidade de ensino. A decisão foi promulgada pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli e atende pedido feito pela Polícia Civil com concordância do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Por enquanto, a diretora não se apresentou à polícia. No caso, a corporação pediu não só que pudesse prendê-la, mas também autorização para fazer buscas e apreensões de objetos ilícitos, de origem ilícita ou relacionados com os fatos, em endereços da acusada, o que foi atendido pela juíza na mesma decisão desta 2ª. 

A polícia justificou o pedido de prisão de dizendo que Roberta Regina da Silva está atrapalhando as investigações e fugindo. Na solicitação encaminhada à Justiça, agora atendida, o delegado responsável pelo caso, Renato Topan, pontuou: “As provas produzidas até o momento indicam que na Escola Colmeia Mágica se formou uma associação criminosa entre Roberta, Fernanda e Solange, a tia So, que reiteradamente e de forma contínua submetem crianças de 0 a 5 anos, que estão sob as suas guardas, com o emprego de violência e de grave ameaça, a intenso sofrimento físico e mental, para castigo e medida preventiva, portanto configurando o crime de tortura (fundadas razões de participação e gravidade concreta dos crimes)”.

O advogado das acusadas ingressou na terça-feira (22) com um habeas corpus, que ainda não foi julgado. Segundo o profissional, a defesa está realizando uma investigação particular em “busca da verdade”. As investigações começaram após a divulgação de vídeos, nas redes sociais, em que crianças aparecem em situação de maus-tratos. Nas imagens, quatro pequenos são vistos chorando amarrados, com os braços presos por panos, em cadeirinhas no interior de um banheiro da Escola Infantil Colmeia Mágica.

Na terça-feira, pais de alunos realizaram um protesto em frente ao colégio fechado. As donas da unidade de ensino particular, entre elas a diretora, são duas irmãs. Contra Roberta, há pelo menos três outros boletins de ocorrência. Em 2010, uma bebê de três meses morreu após passar mal na escola. A mãe prestou queixa, mas, à época, o caso foi arquivado por falta de provas.

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