Criança de três anos morre após ser espancado pelo padrasto
Homem confessou o crime e revelou que o cometeu por estar irritado com a criança
• Atualizado
Um menino de três anos morreu após ser espancado pelo padrasto no Rio Grande do Sul. As agressões ocorreram na casa onde a família morava a menos de um mês, em Taquari, a 100 km de Porto Alegre. O garoto João Vicente Luz de Vargas, estava com o padrasto, Josuel Cardozo, de 25 anos, na tarde de quinta-feira (3). Ao chegar em casa, a mãe, de 26 anos, encontrou o menino desmaiado e pediu ajuda.
A equipe médica constatou o óbito e chamou a polícia ao desconfiar que se tratava de um espancamento. Josuel foi preso em flagrante. Ao delegado, primeiro ele disse que João teve um mal súbito, mas depois admitiu o crime.
“Ele acabou confessando que o menino chorava demais, que o menino era desobediente, que o menino fez um cocô e um xixi e aquilo acabou irritando ele. Ele nos relatou que deu socos na cabeça, mais chutes no abdômen e que atirou a criança contra o solo”, revela o delegado Augusto Cavalheiro.
Segundo a investigação, uma babá costumava cuidar do menino, mas há cerca de uma semana a ajudante foi dispensada. João Vicente passou a ficar com o padrasto, desempregado, enquanto a mãe trabalhava num mercadinho. Por enquanto, a polícia não encontrou indícios de participação da mãe no crime, mas suspeita que a criança já vinha sendo agredida.
“A gente sabe que uma das principais reações quando existem maus-tratos é trancar a criança em casa para impedir que o colégio, uma professora, a creche, enfim, veja essas lesões e contate as autoridades”, afirma o delegado.
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