Corpo da mulher morta pelo namorado e jogada em rio não foi encontrado; buscas encerram ao terceiro dia
Bombeiros utilizaram sonar e câmera subaquática para localizar o local provável que o corpo de Roseli Stoll pode estar
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A equipe que busca o corpo de Roseli Stoll, morta pelo namorado, que confessou ter jogado o corpo dela Rio Uruguai, nas proximidades da SC-469, na localidade de Alto Boa Vista, encerrou o terceiro dia de buscas. Até o momento, da mulher não foi localizado. As buscas serão retomadas na manhã deste sábado (11).
O Corpo de Bombeiros classifica a operação como muito complexa, devido à profundidade que pode ultrapassar os 25 metros. Assim, os mergulhadores não podem ficar muito tempo submersos e o leito do rio é irregular, com presença de galhos, troncos e rochas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 11 bombeiros mergulhadores atuaram nas buscas pelo corpo da vítima. Quatro bombeiros mergulhadores de São Miguel do Oeste, dois de Pinhalzinho, dois de Piratuba, dois de Florianópolis e um de Joaçaba, executaram as buscas no rio.
Também segundo os bombeiros, um sonar, trazido de avião de Florianópolis, foi utilizado no local. As equipes utilizaram 5 viaturas, dois botes e câmera subaquática para a tentativa de localizar o corpo.
A câmera subaquática e o sonar foram os principais equipamentos utilizados, por indicarem os locais prováveis, segundo os bombeiros.
Após a busca com os equipamentos, os mergulhadores foram os pontos localizados para confirmar ou não a presença do corpo.
Relembre o caso
Na manhã de quarta-feira (8), o namorado de Roseli Fatima Stoll foi preso e confessou ter matado a mulher e jogado o corpo no Rio Uruguai, nas proximidades da SC-469, na localidade de Alto Boa Vista. O homem foi preso no Rio Grande do Sul e afirmou para a Polícia Civil que usou uma cinta para asfixiar a vítima. Roseli estava desaparecida desde a noite do dia 2 de dezembro.
Policiais Civis de Santa Catarina investigavam o suspeito, que estava foragido e se deslocando pelas cidades de Florianópolis, Caxias do Sul e, na noite de terça-feira (7), Antônio Prado, local em que foi abordado pela Brigada Militar e conduzido até Caxias do Sul após resistir a prisão e tentar fugir da polícia.
Após o veículo do suspeito ser periciado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), já na manhã desta quarta, o autor optou, na presença de um advogado, por confessar o crime, apontando o local em que o corpo foi colocado no leito do rio, com uma pedra amarrada para evitar flutuação. Equipes de resgate de Santa Catarina fazem buscas no local.
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