Comunidade do Siri, na Capital, faz manifestação por morador que foi morto pela PM
O caso ocorreu na sexta-feira (13), durante uma patrulha da Polícia Militar
• Atualizado
No domingo (15), cerca de 70 moradores da Comunidade do Siri fizeram uma manifestação no bairro Ingleses, em Florianópolis, pela morte de um homem de 19 anos. O caso ocorreu na sexta-feira (13), durante um patrulhamento tático do 21º Batalhão de Polícia Militar na comunidade do Siri.
Os manifestantes fecharam a rua no domingo (15), com madeiras e pneus pegando fogo. Um ônibus executivo do município também foi utilizado para bloquear a passagem de veículos no local do protesto em repúdio à ação policial. Durante o protesto, o Batalhão de Choque interviu com granadas de efeito moral e munição não letal para dispersar os manifestantes e liberar a via. Segundo a PM, eles foram recebidos com pedradas e garrafadas.
A morte na sexta-feira
No patrulhamento da sexta-feira (13), segundo a PM, a guarnição chegou ao local e foi surpreendida por disparos de arma de fogo e revidou para “garantir a integridade dos policiais”. Ainda segundo a polícia, eles fizeram varredura no local e encontraram um homem de 19 anos caído e com uma pistola. O SAMU foi acionado, mas a vítima morreu no local. O homem tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas e receptação.
Uma mulher se apresentou à polícia como namorada da vítima. A polícia identificou que ela era procurada por tráfico de drogas e a encaminhou ao Presídio Feminino da Capital para ser presa.
Família tem outra versão sobre a morte
A irmã do jovem de 19 anos morto na Comunidade do Siri contou à reportagem do SCC10 que, diferente da informação repassada pela PM, não foram disparados tiros pela comunidade. “Os policiais atiraram direto no meu irmão”, disse ela, que ressaltou: “Quero justiça, mas estou de mãos atadas sem saber o que fazer”.
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