Cinco dias de buscas: Corpo da mulher morta pelo namorado e jogado em rio ainda não foi encontrado
As buscas pelo corpo de Roseli Stoll serão retomadas nesta segunda-feira.
• Atualizado
A equipe que busca pelo corpo de Roseli Stoll, morta pelo namorado, que confessou ter jogado o corpo dela no Rio Uruguai, nas proximidades da SC-469, na localidade de Alto Boa Vista, encerrou neste domingo (12) o quinto dia de trabalho. Até o momento, ela não foi localizada. As buscas serão retomadas nesta segunda-feira.
As operações começaram ainda antes das 6h e foi realizado, ainda com os bombeiros de Florianópolis, uma técnica de varredura diferenciada com um cabo subaquático. Entretanto, somente foram achados troncos e galhadas que estavam presos no leito. Também foi realizado buscas em uma área próxima, onde alguns moradores sentiram um cheiro muito forte, mas também não foi obtido nenhum resultado positivo.
O Corpo de Bombeiros classifica a operação como muito complexa, devido à profundidade, que pode ultrapassar os 25 metros. Assim, os mergulhadores não podem ficar muito tempo submersos e o leito do rio é irregular, com presença de galhos, troncos e rochas.
Relembre o caso de Roseli Stoll
Na manhã de quarta-feira (8), o namorado de Roseli Fatima Stoll foi preso e confessou ter matado a mulher e jogado o corpo no Rio Uruguai, nas proximidades da SC-469, na localidade de Alto Boa Vista. O homem foi preso no Rio Grande do Sul e afirmou para a Polícia Civil que usou uma cinta para asfixiar a vítima. Roseli estava desaparecida desde a noite do dia 2 de dezembro.
Policiais Civis de Santa Catarina investigavam o suspeito, que estava foragido e se deslocando pelas cidades de Florianópolis, Caxias do Sul e, na noite de terça-feira (7), Antônio Prado, local em que foi abordado pela Brigada Militar e conduzido até Caxias do Sul após resistir a prisão e tentar fugir da polícia.
Após o veículo do suspeito ser periciado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), já na manhã desta quarta, o autor optou, na presença de um advogado, por confessar o crime, apontando o local em que o corpo foi colocado no leito do rio, com uma pedra amarrada para evitar flutuação. Equipes de resgate de Santa Catarina fazem buscas no local.
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