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Crime bárbaro

Caso Henry: Acusada de tortura e assassinato contra o filho tem prisão domiciliar negada

A juíza Elisabeth Machado Louro negou pedido de prisão domiciliar solicitado pela defesa da mãe do menino Henry

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução/SBT
Foto: Reprodução/SBT

A juíza Elisabeth Machado Louro, da 2.ª Vara Criminal da Capital, negou pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa da professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel. 

A juíza também determinou que o Instituto Santo Expedito informe, com urgência, o número de detentas que poderiam ocupar a mesma cela de Monique, para garantir sua segurança. 

A defesa de Monique, havia solicitado o pedido de desmembramento do processo e de decretação de sigilo, mas ambos foram negados pela magistrada.  

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“Não vislumbro como a prisão domiciliar, ainda que em local sigiloso, de conhecimento apenas desta magistrada, possa garantir a segurança da ré. Assim entendo porque, a uma, sendo ela um rosto conhecido nacionalmente que, inclusive, vem sendo alvo de campanhas de ódio na internet, sua entrada ou saída de qualquer local seria, inevitavelmente, de conhecimento do público e, na sequência, também da imprensa; e, a duas, porque o Estado não só tem o dever, como tem o aparato para garantir a segurança de seus detentos, especialmente quando o juízo está fortemente empenhado em garantir a integridade da ré, e já começou a adotar medidas nesse sentido, sem embargo de outras que se seguirão. Por tais razões, indefiro o pedido de prisão domiciliar”, considerou a magistrada, em sua decisão. 

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Relembre o caso

Presos desde abril, os réus foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídio qualificado (por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 14 anos), tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.

Henry Borel Medeiros, filho de Monique e enteado de Jairinho, morreu no dia 8 de março. De acordo com informações da denúncia, o menino, de 4 anos de idade, teria sido vítima de torturas realizadas no apartamento do casal, na Barra da Tijuca. O garoto foi levado ao Hospital Barra D’Or, mas já chegou ao local morto. À época, Monique disse acreditar que o menino tivesse caído da cama. Jairinho alegou que estava dormindo, sob efeito de sedativos.

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