Caso Beatriz: mãe é impedida de participar de coletiva
Suspeito de assassinar menina de 7 anos foi identificado após seis anos de investigação
• Atualizado
Seis anos após o crime, o suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi identificado e uma coletiva de imprensa foi organizada, nesta quarta-feira (12), para explicar a resolução do caso. O encontro, no entanto, começou com confusão após a mãe da vítima, Lucinha Mota, ser impedida de acompanhar as declarações.
“Vocês não estão lidando com animais, estão lidando com pessoas, com sentimentos”, declarou Lucinha. “Nós queremos saber a motivação do crime, queremos ter acesso ao processo de investigação e queremos saber onde ele o suspeito de cometer o crime está”, ressaltou, enfatizando que a família não irá aceitar apenas o teste de DNA como prova.
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Segundo a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), a intenção era receber Lucinha apenas depois da realização da coletiva de imprensa. Após protestos, a mãe da vítima foi autorizada a entrar no local.
Beatriz Mota, de 7 anos, foi morta a facadas na formatura da irmã em uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. Ela desapareceu após sair para tomar água e foi encontrada sem vida dentro do próprio colégio. As investigações do caso estavam em aberto desde então. O caso foi solucionado pela equipe formada em 2019.
Em nota divulgada na terça-feira (11), a SDS confirmou que o suspeito de assassinar a menina foi identificado após testes de DNA, com material coletado na faca utilizada no crime. Segundo o laudo, o ato foi cometido por Marcelo da Silva, de 40 anos, que, após prestar depoimento aos delegados e confessar o crime, foi indiciado pela morte de Beatriz.
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