Casa noturna onde agente penitenciário foi morto a tiros não possuía alvará da Polícia
Casa noturna perdeu o alvará por descumprir normas contra a Covid-19. A Polícia Civil investiga o morte que ocorreu no local.
• Atualizado
A casa noturna onde o agente penitenciário temporário Sérgio Murilo dos Santos foi morto a tiros na madrugada da última segunda-feira (15) não possuía alvará da Polícia Civil para funcionamento.
Segundo informações da delegada regional de Palhoça, Patrícia Fronza Vieira, o estabelecimento havia descumprido normas de combate à Covid-19. “A casa noturna estava sem alvará, em virtude de um procedimento administrativo instaurado, pois haviam supostamente descumprido as normas sanitárias, durante o período de restrições”, informou a delegada.
Patrícia explicou também que o alvará é um item obrigatório que garante a segurança dos clientes do estabelecimento por ser emitido apenas se todos os alvarás necessários estiverem regulares. “O alvará da Polícia Civil, além de obrigatório, visa a própria segurança dos frequentadores do local, pois é exigido todos os demais alvarás dos órgãos, como Prefeitura e bombeiro. Ainda, para emissão da licença mensal, que é exigido quando há música, é necessário laudo acústico e empresa de segurança contratada”, frisou.
Conforme a delegada, a proprietária da casa noturna também vai responder sobre o funcionamento irregular do local. “Em relação ao procedimento administrativo o depoimento será colhido no decorrer da semana que vem”, pontuou. Até a manhã desta sexta-feira (19) a proprietária do local não havia prestado depoimento. A Polícia Civil está investigando o crime.
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