Candidato a deputado federal relata ameaça com arma durante campanha em SP
Segundo candidato a deputado federal do PSOL, homem teria mostrado o cabo da arma para ele e os apoiadores
• Atualizado
O candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi ameaçado por um homem armado na tarde de sexta-feira (9), durante uma caminhada com apoiadores na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez o relato em seu perfil na rede social Twitter.
Boulos estava entregando panfletos acompanhado com a candidata a deputada estadual por São Paulo, Ediane Maria (PSOL-SP) e outras 30 pessoas, membros da campanha e apoiadores, caminhando no centro comercial da cidade, próximo à praça da Matriz.
Segundo o relato do candidato do PSOL, quando eles passaram pela rua Marechal Deodoro, um homem não identificado teria se aproximado de Guilherme Boulos e Ediane e declarado apoio ao atual governo, dizendo “Eu sou Bolsonaro”.
Os candidatos tentaram um diálogo com o homem, no entanto, ele alegou que estava armado. Levantou a camiseta e colocou a mão no cabo da arma.
“Vamos entrar com uma representação no MP Eleitoral para investigar o caso e buscar a identificação do cidadão. As ameaças bolsonaristas não vão nos intimidar”, disse o psolista nas redes sociais.
O PSOL enviou nota ao SBT News e confirmou que vai entrar com uma representação no Ministério Público Eleitoral para investigar a ameaça ocorrida no ABC Paulista.
A campanha de Guilherme Boulos a deputado federal irá ingressar neste sábado (10) com uma representação no Ministério Público Eleitoral para investigar a ameaça feita por um homem no centro de São Bernardo do Campo. O incidente aconteceu por volta das 16h na Rua Marechal Deodoro, durante uma panfletagem com Boulos e Ediane Maria, candidata a deputada estadual. Um homem recusou um panfleto oferecido pelos candidatos e disse “aqui é Bolsonaro”. Em seguida, afirmou estar armado e colocou a mão sobre a cintura, no cabo da arma. “Eleição não se ganha falando alto nem com armas. Eleição se ganha no voto. A turma do Bolsonaro não irá nos intimidar. Seguiremos firmes na rua lutando e dialogando para que, a partir do dia 3 de outubro, os jovens possam sonhar com o primeiro emprego ao invés da primeira arma”.
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