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GUERRA

Bombardeios entre Irã e Israel já deixaram mais de 230 mortos

Neste domingo (15), o chefe de Inteligência da Guarda Revolucionária iraniana e outros dois oficiais morreram

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Redação

Por Redação

Terceiro dia de bombardeios entre Irã e Israel deixa mais de 230 mortos. – Foto: Redes sociais/Reprodução
Terceiro dia de bombardeios entre Irã e Israel deixa mais de 230 mortos. – Foto: Redes sociais/Reprodução

Mais de 230 pessoas morreram em três dias de bombardeios entre Irã e Israel, intensificando um dos confrontos mais tensos dos últimos anos no Oriente Médio.

Os bombardeios começaram na sexta-feira (13), após o colapso das negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos. Em resposta ao impasse, Israel lançou uma ofensiva contra instalações estratégicas iranianas, como o centro de enriquecimento de urânio de Natanz, sob o argumento de conter o avanço do programa nuclear de Teerã.

No terceiro dia de ataques, mísseis atingiram diversas regiões do Irã. Há desaparecidos na Capital, Teerã, e duas refinarias de petróleo foram danificadas, ampliando os temores de crise energética global. O Ministério da Saúde iraniano confirmou 224 mortes até o momento.

Neste domingo (15), o chefe de Inteligência da Guarda Revolucionária iraniana e outros dois oficiais morreram, somando-se a oito militares de alta patente e dois cientistas nucleares mortos desde o início do conflito.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou: “A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus mártires fique sem vingança, nem ignorará a violação de seu espaço aéreo.”

Apesar do avançado sistema de defesa, Israel também foi atingido. Moradores de Tel Aviv, Jerusalém e Haifa foram orientados a buscar abrigo. As autoridades confirmaram 13 mortes em território israelense e seguem em busca de sobreviventes.

A ofensiva israelense contou com apoio técnico dos Estados Unidos. Inicialmente, o governo americano negou envolvimento, mas depois reconheceu que a ação foi de autodefesa e confirmou o uso de sistemas de interceptação norte-americanos. Durante reunião emergencial na ONU, o enviado de Donald Trump advertiu: qualquer ataque a bases dos EUA gerará retaliação direta ao Irã.

Trump também expressou apoio total às ações de Israel e vetou um plano israelense que previa a morte do líder supremo do Irã. De acordo com uma autoridade americana, Israel chegou a informar os EUA sobre um plano “confiável” para atacar o aiatolá, mas o presidente norte-americano recusou a ação.

União Europeia convoca reunião de emergência

Enquanto a tensão cresce, a União Europeia convocou uma reunião de emergência com ministros das Relações Exteriores para esta terça-feira (17). A expectativa é buscar uma saída diplomática para conter a escalada. Ainda assim, o clima é de preparação para um confronto prolongado.

Israel, considerada a única potência nuclear da região, ainda que de forma não oficial, afirma que o objetivo da ofensiva é impedir que o Irã produza armas atômicas. Teerã nega e diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

No entanto, agências de inteligência estimam que o país pode produzir armas nucleares em questão de meses, caso opte por isso.

*As informações são do SBT News.

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