Bebê de um ano morre engasgado com pedaço de maçã em creche
Caso está sendo investigado pela polícia
• Atualizado
A polícia investiga a morte de uma menina de um ano e três meses em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. A bebê estava em uma creche da prefeitura e morreu sufocada após se engasgar com um pedaço de maçã na última sexta-feira (20).
“Meu marido levou ela às 07h, entregou ela na creche. Ela estava ótima, ela saiu de casa sorrindo, dando tchau para mim. Por volta de 14h20, me ligaram, falando que a minha filha tinha se engasgado e tinha que ir pro UPA”, conta a mãe, Kerolani Vitorino.
A criança precisou ser reanimada em uma unidade de pronto atendimento, e foi transferida para um hospital, onde morreu no domingo (22). A polícia vai ouvir os pais da menina e funcionários da creche para saber se houve falha no socorro. A prefeitura de Petrópolis decretou luto de três dias por Maria Thereza.
No Brasil, a principal causa de morte de bebês é o engasgo, provocado por objetos rígidos, pedaços de alimentos e líquidos mais espessos. O alerta vem quando a criança não consegue chorar, emitir sons, nem tossir. Nesses casos, existe uma manobra que deve ser feita e qualquer pessoa pode aprender, como explica o major do Corpo de Bombeiros, Fábio Contreiras.
“Inicialmente a gente observa que o bebê, da falta de oxigênio, fica com a pele toda arroxeada: rostos, braços e pernas. Coloque o bebê com a barriga para baixo, inclinado de acordo ao chão. A sua mão vai buscar a região entre os ombros e vai dar cinco tapas na direção da cabeça do bebê, fazendo com que sejam tapas deslizantes”, explica Fábio.
Se não der resultado, é preciso fazer uma massagem no peito “usando o dedo médio e indicador, realizando cinco compressões, e repita até que esse objeto seja expulso”, completa. Outra opção é ligar para o Corpo de Bombeiros e receber as instruções por telefone no caso de emergência.
A mãe de Maria Thereza não se conforma com a perda: “a minha filha era tudo pra mim, era minha primeira filha. Eu quero justiça porque da mesma forma que eu estou aqui, poderia estar outra mãe”.
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