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Orações

Balões brancos e muita emoção marcam um ano da tragédia em Saudades

Cinco pessoas perderam a vida na tragédia na Creche Aquarela.

• Atualizado

Rafaella Moraes

Por Rafaella Moraes

Foto: Felipe Bastos, SCC SBT
Foto: Felipe Bastos, SCC SBT

Em memória às vidas perdidas, a quarta-feira (4) começou com orações. Familiares das vítimas, professores, comunidade e autoridades de Saudades reservaram um momento de homenagem para as três crianças e as duas servidoras que morreram há um ano, e para todos aqueles que precisam lidar com as trágicas memórias daquele dia doloroso no Centro de Educação Infantil Pró-Infância Aquarela.

Entre as homenagens nesta data, que será para sempre lembrada na pequena cidade do Oeste de Santa Catarina, balões brancos foram lançados ao céu, lembrando cada vida perdida.

Balões brancos para homenagear as vítimas em Saudades. Imagens: Felipe Bastos, SCC SBT
Balões brancos e muita emoção marcam um ano da tragédia em Saudades (2)
Foto: Felipe Bastos, SCC SBT

A creche Aquarela, em Saudades

O local já não é mais o mesmo. A sala da creche passou por algumas mudanças e reformas de modo a amenizar o impacto causado pelo jovem de 18 anos, Fabiano Kipper Mai, que invadiu o local com uma adaga, uma espécie de espada. Apenas um bebê de um ano e oito meses sobreviveu, o pequeno Henryque.

“Não existem palavras para expressar a gratidão que temos por essas pessoas. Se fossem super-heróis, seriam o Quarteto Fantástico.” Essas foram algumas das palavras usadas por Diego, pai do Henryque, em uma publicação nas redes sociais, para registrar o reencontro do bebê com as pessoas que o tiraram da creche e o levaram para o hospital após o ataque.

  • Creche Aquarela, em Saudades
  • Creche Aquarela, em Saudades
  • Creche Aquarela, em Saudades

>> “Ato covarde”: creche se tornou alvo de agressor pois vítimas não teriam como se defender

Segundo os relatos do pai da criança, um homem chamado Ezequiel foi quem entrou na creche, pegou Henryque e o levou até Aline Biazebetti, agente educacional que, junto com o seu pai, conduziu a criança ao Hospital de Saudades em seu próprio carro. Além dos três, o médico Vinícius, que fez os primeiros atendimentos à criança após a chegada no hospital, também teve a oportunidade de rever o menino na ocasião.

Henryque - sobrevivente Saudades
Pequeno Henryque logo após o ataque. Foto: Cedida/Arquivo pessoal

Fabiano Kipper Mai foi preso em flagrante no mesmo dia do crime e segue detido em um hospital psiquiátrico. O processo está suspenso.

>> “Se ele for posto em liberdade pode cometer o crime novamente”, diz defesa

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