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Crime

Autor da tragédia em Saudades planejava atentado há dez meses

Fabiano Kipper Mai havia tentado comprar uma arma de fogo, sem sucesso.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Oeste SC Notícias / Cedido
Foto: Oeste SC Notícias / Cedido

Matei cinco, né? Essa foi a pergunta do autor do crime em Saudades, Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, aos bombeiros enquanto era socorrido. Além disso, ele teria relatado que havia planejado a ação há 10 meses e que havia tentado comprar uma arma de fogo, sem sucesso. Sobre a arma branca, também durante o auxilio à ocorrência, ele dizia:

“Cuida da minha amiga, cuida da minha amiga!”.

Confira na reportagem de Juan Todescatt a conversa que o autor do crime teve com a equipe de socorro e o áudio desesperado de uma funcionária da creche pedindo ajuda:


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Justiça nega exame de sanidade mental para autor da tragédia

A defesa de Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, autor da tragédia em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, pediu à Justiça um exame para avaliar a sanidade mental do mesmo, mas teve a solicitação negada. O motivo, segundo o advogado do acusado, Kleber dos Passos Jardim, é a situação clínica do jovem.

“O pedido foi indeferido com ressalvas. O Fabiano ainda nem foi ouvido pelo delegado, então não tem como fazer um exame de análise mental. Ele tem que ter condições de falar. Vamos conversar com calma e em outra oportunidade será deferido o exame”, explicou o advogado.

Segundo o Delegado de Polícia Jerônimo Marçal, responsável pelo caso, a Polícia Civil também aguarda a melhora no estado de saúde para interrogar Fabiano.

Fabiano continua hospitalizado no segundo pós-operatório, com boa evolução tanto do quadro cirúrgico quanto clinicamente nos cuidados intensivos da UTI. De acordo com Hospital Regional do Oeste (HRO), onde está internado em Chapecó, ele deve ter provável alta da UTI nos próximos dias, caso mantiver essa evolução satisfatória.

Por conta da situação, o advogado de defesa de Fabiano teve contato apenas com o tio do jovem, até o momento. “O tio é a pessoa que está cuidado da situação. Os pais do Fabiano não tem condições de falar, são pessoas humildes e trabalhadoras. (…) Eles estão psicologicamente abalados, se solidarizam as vítimas, com as famílias, e também a questão do Fabiano, é uma situação muito difícil para os pais”, contou em entrevista ao Grupo SCC.


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