Apartamento vira casa de swing e vizinhos perdem o sono; entenda
Apartamento em Copacabana, no Rio, também funciona como clínica de estética, dizem inquilinos
• Atualizado
Uma cobertura em Copacabana, bairro nobre na zona sul do Rio de Janeiro (RJ) foi transformada em uma casa de swing. O morador, que transformou o local no clube de sexo, tem tirado o sono dos vizinhos há seis meses e o caso foi parar na Justiça.
O responsável pelo apartamento anunciava os eventos, divulgados nas redes sociais, com dizeres como “pós praia, resenha liberal”, com a data e horário das festas. O evento de ano novo também já estava garantido com o “Réveillon Liberal”. Os ingressos chegam a custar R$ 1,3 mil.
Na cobertura, de 344 metros quadrados, encontros e shows de strip-tease e sexo ao vivo distribuídos em dez quartos. O entra e sai de frequentadores da casa de swing na cobertura do prédio residencial incomodou os moradores do prédio. Imagens de câmeras de monitoramento do edifício mostram clientes e funcionários chegando para uma das festas.
A síndica do condomínio denunciou que foi ameaçada por um dos funcionários do clube de sexo. O homem se negou a preencher o cadastro de entrada na recepção do prédio. Clientes também negam deixar os dados. Moradores e funcionários do edifício também relataram encontrar elevadores sujos com vômito e lixo.
Com a situação incômoda, o caso foi parar nos tribunais: representantes do conjunto entraram com um processo contra a proprietária e os inquilinos da cobertura. Por outro lado, os responsáveis pelo local dizem que o espaço é uma clínica estética.
Segundo a denúncia, desde junho, o imóvel foi transformado em centro de massagens, com exploração sexual e venda de bebidas alcoólicas, algo proibido pelo regimento interno do condomínio.
A proprietária afirmou que alugou o local e fechou um contrato não residencial com os dois inquilinos. Um deles reafirmou que o imóvel é uma clínica de estética que oferece de massagens a corte de cabelo durante o dia. À noite, o apartamento se transforma na casa de swing, e que “não há nada de errado com isso”.
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