Alemanha autoriza soltura de brasileiras que tiveram malas trocadas
Jeanne Paollini e Kátyna Baía estão presas no país desde o dia 5 de março, acusadas de tráfico de drogas
• Atualizado
O Ministério Público alemão vai liberar as brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía. Elas estão presas no país desde o dia 5 de março, porque tiveram as malas trocadas por bagagens com droga. O consulado do Brasil comunicou que as elas serão soltas nesta terça-feira (11). Chayane Kuss de Souza, advogada de defesa das brasileiras, alegou que foram inocentadas e não precisa esperar nenhum trâmite processual.
Nesta segunda-feira (10), o governo brasileiro enviou para a Justiça da Alemanha as provas da inocência de duas turistas goianas presas na Alemanha há mais de um mês por tráfico internacional de drogas.
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Uma investigação da Polícia Federal, no Brasil, revelou que elas foram vítimas de uma quadrilha que age no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
As bagagens pertenciam às brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que saíram de Goiânia para uma viagem de férias na Alemanha, e faziam escala em São Paulo.
Elas foram detidas, há mais de um mês, quando desembarcaram no aeroporto de Frankfurt, por suspeita de tráfico internacional de drogas. Nas malas que chegaram ao destino, etiquetadas com os nomes das brasileiras, havia 40 quilos de cocaína.
A empresa que administra o Aeroporto de Guarulhos afirmou que o manuseio de bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas. A Latam — companhia pela qual Kátyna e Jeanne viajaram — disse que colabora com as investigações e que nenhum dos funcionários envolvidos pertence à empresa. O Itamaraty afirmou que o consulado-geral do Brasil em Frankfurt presta assistência às brasileiras.
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