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Adolescente que matou professora em ataque foi frio no depoimento, diz delegado

Segundo o delegado, o menino não "demonstrou muita emoção" ao dar detalhes sobre o ataque

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: reprodução/via SBT News
Foto: reprodução/via SBT News

O adolescente de 13 anos apreendido após matar a professora de 71 anos e ferir outras quatro pessoas, sendo três docentes e dois alunos, a facadas em ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, chamou atenção pela frieza ao confessar o crime, afirmou o delegado responsável pelo caso, Marcus Vinicius Reis.

O jovem foi transferido nesta terça-feira (28) à Fundação Casa do Brás, e passará por audiência de custódia na Vara da Infância e do Adolescente. Ainda ontem ele prestou depoimento no 34° Distrito Policial da Vila Sônia, onde o caso é investigado.

Segundo o delegado, o adolescente não “demonstrou muita emoção” ao dar detalhes sobre o ataque e o planejamento do crime. Ele foi ouvido na presença dos pais, que também prestaram depoimento.

A polícia ainda irá investigar se o jovem teve algum tipo de ajuda ou incentivo para realizar o ataque e se planejava ferir, além dos funcionários e alunos da escola, familiares ou a si próprio.

Isso porque, após a apreensão do celular, os investigadores descobriram que o adolescente publicou sobre o crime nas redes sociais. Em coletiva, o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que todos aqueles que curtiram ou comentaram a publicação serão investigados. “Sendo alguém com menos de 18 anos de idade, os responsáveis serão chamados”, disse.

Adolescente realiza ataque em escola de SP

O ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, ocorreu por volta das 7h30 de segunda-feira (27). Na hora, o adolescente, de apenas 13 anos, entrou na instituição armado com uma faca. A primeira vítima foi a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi atacada pelas costas e não teve chance de defesa. Ela não resistiu.

Posteriormente, o agressor atacou dois alunos, um que tentou defender a professora Elisabeth, e outras três docentes. Uma professora de Educação Física, conhecida por Cíntia, conseguiu imobilizar o jovem com um ‘mata-leão’ e interromper o ataque. Pouco tempo depois, a polícia chegou ao local e apreendeu o adolescente. 

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