Quase 2 mil trabalhadores foram vítimas de tráfico para trabalhos análogos à escravidão em 2022
Um dado preocupante é a idade: quase 50 vítimas foram identificadas entre 13 e 17 anos quando foram resgatados
• Atualizado
Um levantamento realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego revelou que, em 2022, 1.970 trabalhadores foram vítimas de tráfico interno e internacional de pessoas para trabalho forçado ou análogo à escravidão. Os estados de Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul lideram o ranking de destinos dos trabalhadores traficados.
Segundo os bancos, a maioria das vítimas é composta por homens (93%) – predominantemente de etnia preta ou parda (85%) e com baixa escolaridade, sendo 23% com até o 5º ano incompleto e 7% analfabetos. Outro dado preocupante é a idade: quase 50 vítimas foram identificadas entre 13 e 17 anos quando foram resgatados.
“A divulgação dos dados do Radar do Tráfico de Pessoas traz à tona uma realidade preocupante do tráfico humano com fins de trabalho análogo à escravidão no país, destacando a importância de mecanismos de denúncia e de políticas públicas efetivas para combater esse crime e proteger as vítimas”, disse o Ministério do Trabalho.
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