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OPERAÇÃO PROFUSÃO

Cerca de 100 condutores teriam participação em esquema de fraudes no Detran de Joinville 

Segundo a Polícia Civil, novas fases da operação não são descartadas

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Giovani Tomaz
Foto: Giovani Tomaz

Em coletiva de imprensa feita na Delegacia Regional de Joinville na manhã desta terça-feira (6), a Polícia Civil divulgou mais detalhes sobre a Operação Profusão, deflagrada no Norte de Santa Catarina. Segundo informações da coletiva, cerca de 100 pessoas já foram beneficiadas pelo esquema.

Nesta terceira fase da operação, a polícia descobriu que além dos delitos já apurados, os criminosos também estavam envolvidos em outros crimes.

“Foi identificado que outras pessoas ligadas ao grupo criminoso estariam praticando, além dos delitos já apurados, crimes de Violação de sigilo funcional, e também de corrupção passiva e corrupção ativa”, afirmou o delegado Pedro Alves.

Segundo a Polícia Civil, estima-se que cerca de 100 condutores teriam participação no esquema. Os presos, incluindo um advogado, uma funcionária pública e outra pessoa responsável pela intermediação entre eles, podem cumprir pena de até 12 anos de prisão pelos crimes.

Ainda segundo a Polícia Civil, novas fases da operação não são descartadas.

Terceira fase da operação

Na manhã desta terça-feira (6), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a terceira fase da Operação Profusão em Joinville e São Francisco do Sul.

Durante a operação, foram presos um advogado, uma funcionária pública vinculada ao Detran e uma pessoa do setor privado que atuavam em favor do grupo criminoso. Além das prisões, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

“O advogado utilizava a estrutura do escritório para poder fazer a prática”, explicou o delegado Pedro Alves.

Entenda o caso

Na primeira fase da operação, no dia 30 de novembro de 2023, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão a fim de apurar supostos crimes contra a administração pública, como peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e sonegação fiscal. Os crimes teriam sido praticados entre os anos de 2016 e 2020.

Já na segunda fase, o delegado Rafaello Ross explicou os indícios obtidos como resultado dos mandados de busca e apreensão cumpridos na primeira fase da operação. Durante a execução da primeira fase, documentos e aparelhos eletrônicos foram apreendidos, o que fortaleceu as evidências em relação a alguns suspeitos, incluindo o vereador de Joinville.

O Detran informou ao SCC10 que está ciente da operação da polícia.

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