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PREVENÇÃO!

Vamos falar sobre tétano? Santa Catarina registra mortes pela doença e reforça a importância da vacinação

Embora rara, tetáno tem alta taxa de letalidade e já causou três mortes no estado somente no primeiro semestre de 2025

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Vamos falar sobre tétano? Santa Catarina registra mortes pela doença e reforça a importância da vacinação
Vamos falar sobre tétano? Santa Catarina registra mortes pela doença e reforça a importância da vacinação

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina emitiu um alerta à população sobre os riscos do tétano, doença infecciosa grave e potencialmente fatal, que pode ser evitada com vacinação e cuidados básicos com ferimentos. Embora rara, a enfermidade tem alta taxa de letalidade e já causou três mortes no estado somente no primeiro semestre de 2025.

O que é o tétano e como se pega?

Causado pela bactéria Clostridium tetani, o tétano pode ser contraído por meio de feridas abertas, cortes profundos, queimaduras ou contato com objetos perfurantes contaminados com solo, poeira ou fezes de animais. Após a infecção, a bactéria libera uma toxina que atinge o sistema nervoso, causando espasmos musculares intensos, dificuldade para engolir, paralisia e, nos casos mais graves, insuficiência respiratória.

Vacina gratuita é a principal defesa

De acordo com o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), João Augusto Fuck, a vacinação é a forma mais eficaz de proteção. “Toda pessoa deve receber as três doses da vacina contra o tétano e manter os reforços a cada 10 anos. O imunizante está disponível gratuitamente nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde”, reforça.

Além disso, em casos de ferimentos com risco de contaminação, é essencial procurar atendimento médico imediato, principalmente se a última dose da vacina tiver sido aplicada há mais de cinco anos. Também é importante higienizar corretamente qualquer tipo de machucado e evitar tratamentos caseiros.

Perfil dos casos em Santa Catarina

Apesar de não ser uma doença de notificação comum, os números preocupam. Segundo a DIVE, foram registrados cinco casos e três mortes por tétano em Santa Catarina nos primeiros seis meses de 2025. Em todo o ano de 2024, houve nove casos, também com três óbitos.

Na série histórica entre 2007 e 2024, foram 216 casos confirmados e 78 mortes, o que representa uma taxa de letalidade de 36,11%.

A maioria das vítimas está na faixa etária de 50 a 64 anos, e 78,2% dos casos são do sexo masculino. Entre os grupos mais vulneráveis, estão aposentados e pensionistas (29,5%), trabalhadores rurais (11%) e da construção civil (8,5%), devido à maior exposição a ambientes contaminados e risco de ferimentos.

Prevenção é o melhor caminho

A SES reforça que manter a vacinação em dia é uma atitude simples que pode salvar vidas. A orientação vale para toda a população, mas principalmente para quem está mais exposto ao risco de acidentes com objetos contaminados.

Para se proteger, procure a Unidade de Saúde mais próxima e atualize sua caderneta de vacinação. Prevenir o tétano é cuidar de você e de quem está ao seu redor.

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