“Vacinar é um ato de amor”: Entenda a importância da imunização contra o HPV
A vacina atua contra os tipos de HPV mais frequentes
• Atualizado
O mês de outubro é conhecido mundialmente pelas ações relacionadas à saúde da mulher. Além de alertar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, em Santa Catarina, a campanha também tem o objetivo de reforçar a importância da vacinação contra o HPV, a melhor e mais eficaz forma de proteção contra o câncer de colo de útero.
Atualmente, a vacinação é indicada para meninos e meninas com idade entre 9 e 14 anos, no esquema de duas doses, com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose. As doses da vacina contra o HPV estão disponíveis nos postos de saúde da rede pública. A vacina atua contra os tipos de HPV mais frequentes (6, 11, 16 e 18) que são responsáveis pelo câncer de colo de útero, vagina, vulva, ânus e pênis e pelo aparecimento de verrugas genitais.
“É importante que as duas doses da vacina sejam aplicadas para aumentar a proteção contra os cânceres. Proteger as nossas crianças e adolescentes é um dever de todos nós. Precisamos aumentar os índices de cobertura vacinal para evitarmos a volta de muitas doenças. Vacinar é um ato de amor e cuidado”, destaca a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Outro público que também pode receber a vacina são pessoas que fazem parte de grupos com condições clínicas especiais com idade entre 9 a 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pacientes oncológicos) e vítimas de violência sexual. Para elas, o esquema é de três doses (0, 2, 6 meses), independentemente da idade.
Cobertura vacinal
Abaixo, segue o dado mais atualizado disponibilizado pelo Ministério da Saúde (MS) da cobertura da vacina HPV:
Masculino:
1ª dose: 53,80%
2ª dose: 32,15%
Feminino:
1ª dose: 80,54%
2ª dose: 63,73%
“Assim, é necessário reforçar a importância da proteção dos adolescentes, considerando que a vacina fornece imunidade e é uma importante ferramenta de prevenção do câncer”, alerta Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive/SC).
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