Saúde Compartilhar
prevenção e controle

Surto de Mão-Pé-Boca em SC: como evitar que as crianças sejam contaminadas?

Doença ocorre principalmente em crianças abaixo dos cinco anos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Fonte: Christopher Nassef | DIVE Reprodução
Fonte: Christopher Nassef | DIVE Reprodução

Diante do aumento de surtos de Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) divulgou orientações sobre as medidas que devem ser tomadas para evitar a doença infecciosa. Segundo o órgão, os principais cuidados estão relacionados ao afastamento dos sintomáticos e intensificação de medidas de higiene, em especial em objetos compartilhados por crianças.

A síndrome é uma infecção de origem viral, causada por diversos enterovírus, principalmente o Coxsackie, caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e pés. A doença costuma acontecer na forma de surtos, acometendo crianças que frequentam creches e escolas, principalmente as menores de cinco anos.

A transmissão do vírus ocorre através do contato direto ou indireto com fezes de pessoas contaminadas, por meio das gotículas espalhadas por tosse/espirros/saliva no ambiente e/ou objetos de uso compartilhado ou pelo consumo de alimentos contaminados ou mal cozidos. Outra forma de contágio é o contato direto com as lesões.

Dicas de prevenção da síndrome mão-pé-boca

– Lavar frequente e correta das mãos, especialmente após a troca de fraldas e de usar o banheiro (a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas);

– Limpar as superfícies e artigos incluindo brinquedos, primeiramente com água e sabão e então desinfetando com uma solução a base de alvejante com cloro/água sanitária (feita com uma colher de sopa do produto adicionada à 4 copos de água);

– Evitar o contato próximo (beijar, abraçar, dividir talheres e copos) com pessoas com a doença;

– Limitar a exposição das crianças doentes, mantendo as que apresentam sintomas afastadas da escola ou creche até o desaparecimento dos sintomas;

– Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados;

– Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;

Sintomas e tratamento

Em relação aos sintomas, a criança costuma apresentar febre, falta de apetite, dor de garganta, dor de cabeça, pequenas úlceras dolorosas dentro da boca, na língua, na parte interna das bochechas e gengivas, além de erupção (bolhas) de cor acinzentada com base avermelhada na palma das mãos, dedos e na sola dos pés durante 7 a 10 dias.

O tratamento recomendado é sintomático e a orientação é para a criança aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve. A médica infectologista ainda explica que nesse período, é importante manter a criança hidratada e bem alimentada. “Ofereça líquidos constantemente e, se ela sentir dificuldade para comer, prepare alimentos mais pastosos, de fácil deglutição, como cremes, sopas, e gelatina, por exemplo”, enfatiza a médica infectologista da DIVE/SC, Lígia Castellon Gryninger.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no TwitterInstagram e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.