Secretaria da Saúde divulga perfil epidemiológico dos casos de dengue em SC
Relatória é um alerta para crianças e adolescentes
• Atualizado
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (16), um alerta sobre o perfil dos casos confirmados de dengue no estado. O perfil epidemiológico deste ano apresenta uma maior proporção de casos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos.
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O registro da doença nessa faixa etária passou de 19% para 26,2% dos casos em comparação ao ano passado. Os casos com sinais de alarme para cada 100 casos de dengue também aumentou nessas idades, de 1,7 passou para 6,7. Os dados se refletem nas hospitalizações: enquanto 2,5% dos casos na população em geral são internados, na faixa etária de 0 a 19 anos, a taxa vai para 31,4%.
O médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde de SC, Fábio Gaudenzi, alertou que a dengue, na criança, pode ser assintomática. “Ou ela pode apresentar um quadro febril agudo ou ainda sinais e sintomas inespecíficos, tais como fraqueza, fadiga, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas”, explicou.
A nota também traz um alerta sobre outros sinais e sintomas da doença em menores de dois anos de idade: choro persistente, adinamia (fraqueza muscular) e irritabilidade, podendo ser confundidos com outros quadros infecciosos frequentes nessa faixa etária.
Já o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), João Augusto Brancher Fuck, falou que o agravamento dos casos em crianças é mais rápido que no adulto. Por isso, é importante suspeitar da doença logo no início dos sintomas e realizar a classificação do paciente o mais precocemente possível para evitar a ocorrência de casos graves e óbitos pela doença.
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