Saúde aprova plano de R$ 600 milhões para reduzir filas no SUS
Pasta estima que até 2 milhões de pessoas estejam esperando por cirurgias eletivas
• Atualizado
O Ministério da Saúde aprovou um plano para reduzir as filas de cirurgias e de atendimentos especializados no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, estão previstos R$ 600 milhões para execução do programa, já garantidos pela aprovação da PEC da Transição.
A ideia é que os primeiros recursos encaminhados, cerca de R$ 200 milhões, sejam para cirurgias eletivas. Posteriormente, serão discutidos os passos para exames diagnósticos e consultas especializadas. Todos os repasses, disponíveis até junho, serão feitos conforme as demandas dos secretários de saúde e da população per capita da região.
Apesar do anúncio, Magalhães afirmou que não há um levantamento preciso do número de pessoas na fila de espera dos procedimentos na rede pública, uma vez que as listas municipais e estaduais não são unificadas. A estimativa é de que 1 a 2 milhões de pessoas estejam esperando por cirurgia eletiva (não urgente) no SUS.
“Esse fenômeno do aumento de pessoas na fila de espera por procedimentos eletivos [agendados] é resultante também da pandemia, em especial, com relação aos procedimentos oncológicos. A proposta é pactuar alvos de acordo com a realidade dos estados e municípios. A partir dos planos regionais é que faremos os repasses”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
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