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Santa Catarina tem mais de 300 mil casos prováveis de Dengue

Santa Catarina tem mais de 300 mil casos prováveis de dengue, segundo informe epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (27)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Santa Catarina tem mais de 300 mil casos prováveis de dengue, segundo informe epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (27) pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).

De acordo com o informe, foram registrados 316.263 casos prováveis em 283 municípios catarinenses, representando um aumento de 160,29% em comparação ao mesmo período de 2023.

Foram confirmados 224 óbitos por dengue, enquanto 56 permanecem em investigação pela Secretaria Municipal de Saúde com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde. Além disso, 250 municípios registraram foco do mosquito Aedes aegypti, totalizando 41.582 focos.

“A principal medida de prevenção contra essas doenças, é a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que são os locais com água parada. Os cuidados precisam acontecer ao longo de todo o ano”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de vigilância epidemiológica de Santa Catarina.

DIVE alerta para casos de Dengue durante o inverno; confira os cuidados

Nessa quarta-feira (22), a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), divulgou o 17° Informe Epidemiológico de 2024. Apesar das temperaturas mais baixas, a Dengue não deixa de ser uma preocupação no inverno.

De acordo com o informe, apenas neste ano, foram notificados 291.379 casos prováveis de Dengue, marcando um aumento de 151,41% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Diante desse panorama, a DIVE enfatiza que, apesar das baixas temperaturas registradas recentemente no estado, os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti precisam ser mantidos de forma constante.

O superintendente de Vigilância em Saúde de SC e médico infectologista, Fábio Gaudenzi, ressalta a importância da intensificação das ações em todo o território catarinense.

“O primeiro atendimento, ainda na suspeita da doença, seja dengue, Zika ou chikungunya, faz toda diferença. É a partir disso, desse primeiro atendimento oportuno, que vamos ter um número menor de desfecho em mortes. Por isso, é importante que as pessoas busquem o serviço de saúde desde os primeiros sintomas da doença”, alerta o superintendente.

A prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ainda se concentra na eliminação de locais com água parada:

  • Evitar o acúmulo de água da chuva em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
  • Não acumular materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
  • Tratar adequadamente as piscinas com cloro. Se não estiverem em uso, esvaziá-las completamente sem deixar poças de água;
  • Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
  • Lavar com escova e sabão as vasilhas de água e comida dos animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
  • Colocar areia nos pratinhos de plantas e remover a água acumulada em folhas de plantas duas vezes por semana;
  • Manter as lixeiras tampadas, não acumular lixo ou entulhos e guardar os pneus em lugar seco e coberto.

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