Santa Catarina registra mais de seis mil casos de síndrome respiratória aguda
Sintomas como tosse, febre e falta de ar levam mais de seis mil pessoas à internação
• Atualizado
De janeiro até 7 de junho de 2025, Santa Catarina já registrou 6.035 casos de Síndrome respiratória aguda grave (SRAG), conforme dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). O avanço preocupa autoridades de saúde, especialmente pela baixa adesão à vacinação contra a gripe e a chegada do inverno, período de maior circulação de vírus.
Entre os vírus identificados, a maior parte dos casos de SRAG foi causada por outros vírus respiratórios (2.285 casos), seguida pela Influenza (1.121) e pela Covid-19 (251). Os números refletem um impacto direto na rede hospitalar, com mais internações, principalmente nas regiões de Florianópolis (1.372 casos e 46 mortes) e Itajaí (422 casos e 21 mortes).
Crianças e idosos são os mais afetados
As faixas etárias mais atingidas pelas complicações respiratórias continuam sendo crianças com menos de cinco anos e idosos com mais de 60, considerados grupos de risco. A baixa cobertura vacinal contribui para o agravamento da situação: até agora, apenas 43,3% das pessoas dos grupos prioritários se vacinaram contra a gripe.
Vírus respiratórios se espalham com facilidade
Os vírus que causam doenças como a Influenza e a Covid-19 se propagam principalmente por meio de gotículas no ar, liberadas por tosse, espirro ou fala. Também podem ser transmitidos pelo contato com superfícies contaminadas, onde permanecem ativos por várias horas.
A Síndrome respiratória aguda grave é caracterizada por sintomas intensos, como falta de ar, dor no peito, oxigenação abaixo de 94% e coloração azulada nos lábios ou rosto. Segundo o médico infectologista Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a condição representa um sério risco à saúde pública devido à sua gravidade e alto potencial de transmissão.
Alerta para prevenção e vacinação
A SES reforça o apelo à população: é fundamental se vacinar contra a gripe e a Covid-19, além de manter hábitos simples de prevenção, como:
- Higienizar as mãos com frequência
- Usar máscara em ambientes fechados ou com aglomeração
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar
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