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PREOCUPANTE

Santa Catarina registra mais de 32 mil focos do mosquito Aedes aegypti

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti avançam no estado e acendem alerta

• Atualizado

Tamiris Flores

Por Tamiris Flores

Santa Catarina registra mais de 32 mil focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Pedro Ribas/ANPr
Santa Catarina registra mais de 32 mil focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Pedro Ribas/ANPr

Santa Catarina vive um aumento alarmante nas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o informe divulgado na terça-feira (23) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), os casos de chikungunya aumentaram 762,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2025, já foram confirmados 510 casos da doença e quatro pessoas morreram, todas idosas. Um quinto óbito ainda está sendo investigado.

Além da chikungunya, a dengue também preocupa: cinco pessoas morreram e mais de 54 mil casos foram notificados no estado até o dia 21 de abril. O quinto óbito por dengue aconteceu em Itapema e vitimou uma mulher de 61 anos. Outros sete óbitos estão em investigação.

O mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, foi encontrado em 32.833 focos espalhados por 250 municípios catarinenses. Dos 295 municípios do estado, 178 já são considerados infestados.

A situação fica ainda mais delicada com a confirmação da circulação local,transmissão autóctone, do sorotipo DENV3 da dengue, que nunca havia sido registrado em Santa Catarina. Esse sorotipo foi detectado em cidades como Joinville, Blumenau, Brusque, Itajaí, Navegantes e Concórdia.

Entre os 54.370 casos notificados de dengue, 16.543 são considerados prováveis — ou seja, incluem todos os casos em análise, confirmados ou com suspeita, exceto os que já foram descartados. Esse modelo de análise vem sendo usado desde 2024 para oferecer um retrato mais preciso do avanço da doença.

Diante do aumento nas infecções e mortes, a SES reforça o pedido para que a população faça sua parte no combate ao mosquito: eliminando locais com água parada, usando repelente e procurando atendimento médico ao sentir sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas na pele.

O Informe Epidemiológico é atualizado a cada 15 dias e acompanha a evolução das arboviroses no estado, incluindo dengue, chikungunya e zika.

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