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dados preocupantes

Santa Catarina registra mais de 1,8 mil mortes por infarto em 2025

De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte no Brasil

• Atualizado

Redação

Por Redação

Santa Catarina registra mais de 1,8 mil mortes por infarto em 2025 | Imagem Ilustrativa/Reprodução
Santa Catarina registra mais de 1,8 mil mortes por infarto em 2025 | Imagem Ilustrativa/Reprodução

Santa Catarina já contabiliza 1.806 mortes por infarto agudo do miocárdio em 2025, segundo dados preliminares da Secretaria de Estado da Saúde, com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

O levantamento considera o período de janeiro até 2 de setembro deste ano e mostra que o infarto segue como a principal causa de óbitos por doenças cardiovasculares no estado. No mesmo intervalo, também foram registrados 697 óbitos por Acidente Vascular Cerebral (AVC), totalizando 8.418 mortes por doenças cardiovasculares.

Em 2024, Santa Catarina já havia registrado 13.967 óbitos relacionados a doenças do coração e circulação, sendo 3.023 por infarto e 1.243 por AVC. Esses números refletem uma tendência nacional: de acordo com o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte no Brasil. Apenas no primeiro semestre de 2025, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabilizou 1,6 milhão de atendimentos ambulatoriais por infarto.

O cenário também acompanha a realidade mundial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2022, 19,8 milhões de pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares, o que representa 32% de todas as mortes no planeta. Entre elas, 85% foram provocadas por infarto ou AVC, sendo a maioria em países de baixa e média renda.

Especialistas alertam que a identificação rápida do infarto pode ser decisiva para salvar vidas. Segundo Gilvane Lolato, gerente geral de Operações da Organização Nacional de Acreditação (ONA), hospitais acreditados seguem protocolos que determinam, por exemplo, a realização de um eletrocardiograma em até dez minutos após a chegada do paciente com dor no peito.

“A acreditação exige a adoção de protocolos clínicos baseados em evidências, como o protocolo de dor torácica, que auxilia os profissionais a reconhecerem rapidamente os sinais e sintomas do infarto e a tomarem decisões ágeis e eficazes”, destaca Gilvane.

Ele reforça que a capacitação das equipes médicas e a comunicação eficiente entre setores são essenciais para evitar falhas no atendimento.

Atualmente, o Brasil conta com mais de 380 mil organizações de saúde cadastradas, mas apenas 0,45% possuem certificação de qualidade. A ONA é responsável por 74% dessas acreditações, sendo 430 hospitais certificados, com maior concentração na região Sudeste.

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