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Alerta

Santa Catarina confirma oito mortes por dengue em 2022

Informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (07)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Ministério da Saúde/Rodrigo Nunes
Foto: Ministério da Saúde/Rodrigo Nunes

Em Santa Catarina, o oitavo óbito por dengue em 2022 foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC). A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (07). As mortes foram registradas Criciúma (1), Brusque (1), Caibi (1), Chapecó (2), Itá (1), Romelandia (1), Xanxerê (1). Há nove mortes suspeitas sob investigação.

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Chapecó confirmou na manhã desta quinta-feira dois óbitos por dengue. Um homem de 66 anos, ocorrido no dia 18 de março e uma mulher de 86 anos, com comorbidades, ocorrido no dia 4 de abril. Com isso, a Prefeitura confirma três óbitos de chapecoenses. O primeiro foi de um homem de 73 anos, com comorbidades, ocorrido no dia 23 de março. Entretanto, a DIVE confirma apenas duas mortes por dengue na cidade.

O gerente de Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli, ressaltou que Chapecó está em situação de emergência e, após um longo período de orientação, que vem sendo realizado desde o ano passado, passará a notificar e multar donos de residências, comércio, construtoras e donos de terrenos baldios que não eliminarem criadouros de mosquito. As multas variam de R$ 2 mil a R$ 5 mil.

Prevenção

Para João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC, a melhor estratégia de prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continua sendo a eliminação de locais que possam acumular água. “É preciso ação conjunta. Do poder público e da população. O cenário do estado reforça que as medidas de prevenção são necessárias e fundamentais para evitar novos casos e até óbitos”, destaca.

Além disso, os serviços de saúde precisam estar atentos para a suspeição da doença. “O mosquito está presente em Santa Catarina. Então, é preciso estar atento às condições do município e aos sinais do paciente para suspeitar da doença e realizar o manejo clínico correto”, salienta João Augusto.

Mortes confirmadas:

  • Criciúma (01 – importado)
  • Brusque (01)
  • Caibi (01)
  • Chapecó (02)
  • Itá (01)
  • Romelandia (01)
  • Xanxerê (01)

Mortes suspeitas em investigação:

  • Ascurra (01)
  • Blumenau (01)
  • Chapecó (01)
  • Guaraciaba (01)
  • Joinville (01)
  • Maravilha (01)
  • Palmitos (01)
  • Seara (02)

DENGUE: conheça os principais sintomas da doença

Por Giovanna Pacheco

Com o aumento do número de casos de dengue em Santa Catarina, é importante que a população fique atenta aos sintomas e às formas de proliferação do mosquito transmissor do vírus, o Aedes aegypti. A doença é transmitida a partir da picada do mosquito fêmea da espécie, que se infecta picando pessoas com o vírus.

Qualquer pessoa está sujeita a contrair a doença, mas apenas pela picada do mosquito, e não pelo contato com pessoas infectadas.

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre
  • Manchas vermelhas na pele
  • Dor de cabeça
  • Dor atrás dos olhos
  • Dor nas juntas
  • Dor no corpo

A DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) recomenda que, em caso de sintomas, o paciente “evite o
uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, como AAS, Melhoral, Aspirina, dentre outros”.

O diagnóstico só pode ser feito a partir do acompanhamento médico e da realização de um exame de sangue, que pode ser feito de forma gratuita nos postos de saúde. É recomendado que pessoas que estiveram, nas últimas duas semanas, em uma cidade com focos do mosquito e apresentarem sintomas, procurem uma unidade de saúde.

Evite a proliferação do mosquito

Para evitar que o mosquito Aedes aegypti se reproduza, algumas recomendações podem ser seguidas:

  • Evitar acumulo de água em objetos como pneus, vasos de plantas e latas;
  • Tratar a água da piscina com cloro;
  • Lavar, com frequência, com escova e sabão as vasilhas de água e comida dos pets;
  • Colocar areia em pratinhos de plantas, além de tirar água acumulada em folhas de plantas;
  • Manter as lixeiras tampadas e não acumular entulhos;
  • Ficar atento(a) a locais com sombra e água limpa, que são mais propensos para que a fêmea coloque os ovos das larvas.

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