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42.831 casos

Santa Catarina chega a 41 mortes por dengue em 2022

Há 19 óbitos suspeitos em investigação

• Atualizado

Redação

Por Redação

 Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou nesta sexta-feira (20), que o Estado atingiu 41 mortes por dengue. Há 19 óbitos suspeitos em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Foram confirmados, 42.831 casos até o momento, sendo que 38.965 são autóctones (transmissão dentro do estado) distribuídos em 126 municípios de Santa Catarina.

Segundo o Informe Epidemiológico desta sexta, há 59 municípios em situação de epidemia. A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Entre 02 de janeiro a 18 de maio de 2022, foram identificados 42.546 focos do mosquito Aedes aegypti em 229 municípios. Comparando ao mesmo período de 2021, quando foram identificados 37.962 focos em 216 municípios, observa-se um aumento de 12,1% no número de focos detectados.

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Principais sintomas

Febre baixa a febre alta incapacitante (39° a 40°C) de início abrupto, associada à forte dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dores musculares, nas articulações e fraqueza. Esses são os principais sinais e sintomas da dengue. Manchas pelo corpo aparecem em metade dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

A Secretaria de Estado da Saúde orienta que ao apresentar algum desses sinais e sintomas, deve-se procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro. “Apesar de não haver um medicamento específico contra o vírus da dengue, o diagnóstico precoce é muito importante para reduzir o risco de dengue grave e de morte pela doença”, explica João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

Manter a hidratação e ficar em repouso ajuda o organismo no combate ao vírus. “Também é preciso evitar a automedicação. Medicamentos com ou derivados do ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios derivados não devem ser usados, pois podem aumentar o risco de hemorragias”, salienta João Fuck.

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Após a picada, os sintomas podem surgir entre quatro e 10 dias.

Prevenção
A melhor maneira de prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) continua sendo eliminar locais com água parada:

– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.

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