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Atrasou as vacinas?

Sala de vacinas central estará aberta no final de semana em Joinville

A sala estará aberta entre 8h e 12h

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: divulgação
Foto: divulgação

No domingo (30), a sala de vacinas central de Joinville, na Rua Abdon Batista, estará aberta entre 8h e 12h para que os joinvilenses possam atualizar a Carteira de Vacinação.

Neste dia, serão aplicadas todas as vacinas que constam no esquema vacinal, de acordo com cada público-alvo. A população poderá tomar também a vacina da gripe, que está disponível para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade.

Como receber os imunizantes

Para receber os imunizantes, basta ir até a Sala de Vacinas com a Carteira de Vacinação e documento oficial.

No caso de menores de idade, é necessário apresentar também o documento do responsável pela criança ou adolescente.

Segunda dose da vacina contra a dengue

Joinville continua aplicando a vacina contra a dengue no público-alvo definido pelo Ministério da Saúde, que são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

Além disso, para completar o esquema vacinal são necessárias duas doses do imunizante. A segunda dose é aplicada três meses após o recebimento da primeira. Como Joinville começou a vacinar contra a dengue em março, já há crianças e adolescentes que podem receber a segunda dose.

Quem quiser tomar a vacina durante a semana pode procurar a Sala de Vacinas Central, ou uma Unidade Básica de Saúde da Família, com exceção da UBSF Jativoca. Não é necessário agendar.

A orientação é chegar nesses locais pelo menos meia hora antes do fechamento.

Joinville confirma caso de coqueluche; saiba os principais sintomas da doença

Foi confirmado o primeiro caso de coqueluche nesta quarta-feira (19), em Joinville, no Norte de Santa Catarina. A informação foi divulgada por meio da prefeitura da cidade.

A administração municipal afirma que a criança recebeu o acompanhamento médico necessário e está curada. Diante do caso, a Vigilância Epidemiológica tomou as seguintes medidas: monitoramento e acompanhamento do paciente, familiares e turma da escola.

Além disso, foi realizada a avaliação da situação vacinal de todos, que estavam imunizados, por isso não houve necessidade de vacinação.

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS Municipal) está monitorando a situação no município e está atento ao aumento de casos no Brasil, Europa e Ásia.

Você sabe o que é a coqueluche?

De acordo com o Ministério da Saúde, a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). A doença está presente em todo o mundo.

A principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.

Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação

  • Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
  • Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo. 

Como ocorre a transmissão?

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. 

Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. 

O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.

Sintomas

Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado.

  • Mal-estar geral
  • Corrimento nasal
  • Tosse seca
  • Febre baixa

O Ministério da Saúde alerta que os sintomas iniciais podem durar até semanas, época em que a pessoa também está mais suscetível a transmitir a doença. No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem.

  • Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
  • A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração
  • A crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo

Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

Tratamento

Dessa forma, o tratamento da coqueluche é feito com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. 

É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas. 

Ainda conforme o Ministério da Saúde, as crianças quando diagnosticadas com coqueluche frequentemente ficam internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte. 

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