Saiba identificar medicamentos falsificados para tratamento de diabetes e obesidade
O uso destes produtos pode colocar a saúde em risco e trazer graves consequências
• Atualizado
Lotes do medicamento Ozempic falsificado têm sido apreendidos em diversos países, inclusive no Brasil. Entre junho e outubro deste ano, chegaram ao país lotes não identificados pelo fabricante. Também foram relatados casos semelhantes no Reino Unido e em outros países da Europa, com registros de pessoas internadas com quadros de hipoglicemia e convulsões em decorrência do seu uso.
Segundo o fabricante, os lotes falsificados contém concentrações alteradas do medicamento e trazem rótulos em espanhol. Há também relatos de compras do medicamento em farmácias de manipulação, o que é proibido no Brasil. Por este motivo, não é possível comprovar a origem das moléculas utilizadas nestas produções, nem sua eficácia ou segurança.
Na Áustria, as falsificações levaram pacientes a internações, apresentando hipoglicemias graves e quadros de convulsão.
Atenção na hora da compra
O fabricante do medicamento e a Anvisa elaboraram algumas dicas para evitar a compra das versões falsificadas. Confira:
- Comprar sempre o medicamento em farmácias regularizadas;
- Verificar se a caixa está lacrada, com contendo código de barras, lote de fabricação e prazo de validade;
- Não adquirir produtos com preços muito abaixo dos praticados no mercado;
- Exigir sempre a nota fiscal;
- Verificar se existe bula em português;
O que fazer em caso de dúvida?
Em caso de suspeita de falsificação, os produtos não devem ser utilizados sem antes entrar em contato com o fabricante para verificar sua autenticidade.
Caso seja comprovada a fraude, o caso deve ser comunicado à Anvisa, por meio do sistema Notivisa (profissional de saúde) ou por meio da Ouvidoria, utilizando a plataforma FalaBR (pacientes).
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