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Doença

Pesquisa revela rejeição de brasileiros a exames para detecção de câncer

Procedimentos como colonoscopia deixam de ser realizados por cerca de 90% dos pacientes

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Imagem Ilustrativa. Foto: Reprodução | TV Brasil
Imagem Ilustrativa. Foto: Reprodução | TV Brasil

Uma pesquisa inédita sobre o câncer revela a rejeição dos brasileiros a determinados tipos de exames para detecção da doença. 

Andreia, que descobriu, recentemente, um câncer de intestino e está em recuperação, reconhece que também demorou para fazer o exame para diagnóstico da doença.

“O meu sentimento é de arrependimento. Deveria ter parado um pouquinho e ter feito um check-up geral, que eu acho que eu teria pegado ele bem mais no começo”, pondera a auxiliar administrativa Andreia Faria da Silva.

O caso de Andreia exemplifica o estudo de uma startup ligada a planos de saúde e hospitais particulares com base em mais de 20 mil pedidos de exames.

Nos casos de suspeita de câncer colorretal, mais de 93% dos encaminhamentos não são realizados por decisão do próprio paciente. Cerca de 90% desistiram de fazer o exame que detecta o câncer de colo de útero; e 71% os procedimentos para diagnóstico do câncer de mama.

“A gente está falando, então, de um paciente que o médico pediu, que ele teve acesso, que ele poderia fazer o exame e, por receio dele, não quis fazer o exame”, observa o médico oncologista Marcos Belotto.

O médio admite que alguns exames causam certo desconforto, com a colonoscopia, porém, alerta que o pior é não fazê-los. “Se o paciente tem uma lesão pré-cancerígena. Ele fez a colono e retirou, você reduziu 100% a chance dele”, diz o especialista.

A rejeição aos exames agrava ainda mais o quadro apresentado pelo Instituto Nacional do Câncer sobre o surgimento de novos casos no país. Mesmo quem precisa de cirurgia encontra, hoje, um forte aliado: a tecnologia.

Equipamentos como braços robóticos, por exemplo, possibilitam a realização de cirurgias menos invasivas e mais detalhadas, além de aumentar as chances de recuperação, já que, devido ao período pós-operatório mais curto, o tratamento oncológico é iniciado mais rapidamente.

Operada com a ajuda do robô, Andreia não quer mais arriscar. “Meu check-up vai ser direto, agora, de três em três meses, conforme os doutores determinarem”, ela conclui.

Assista a reportagem

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