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Preocupação

Pais relatam demora de horas por atendimento no Hospital Infantil

Mais de 40 crianças aguardam atendimento

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Paulo Henrique | SCC SBT
Foto: Paulo Henrique | SCC SBT

Crianças que precisam de atendimento médico estão enfrentando horas de espera no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, nesta sexta-feira (08). De acordo com pais e responsáveis, a espera já passou de seis horas. Às 18h desta sexta, mais de 40 crianças aguardam atendimento sem previsão de que horas irá ser realizado.

“Estão mandando os pacientes embora e pedindo para procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas na UPA mandam nós virmos para o Hospital Infantil. Estão falando que está superlotado, mas não dão prazo de espera e nós ficamos aqui esperando e esperando”, relatou uma mãe.

Segundo os pais, o refeitório do Hospital também não estaria funcionando e pais de crianças internadas no Infantil estariam tendo que aguardar nos corredores da Unidade de Saúde. Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde informou que registrou alta demanda por atendimento médico e está “atuando intensamente para diminuir o tempo de espera”.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, registrou alta demanda por atendimento médico nesta sexta-feira, 08, e está atuando intensamente para diminuir o tempo de espera.

Seguindo a lógica da classificação de risco, os atendimentos são priorizados para os pacientes que se enquadram nas cores vermelho e laranja, que implicam em risco de morte ou complicações que podem levar ao óbito, o que acarreta maior tempo de espera para os pacientes que se enquadram na classificação verde e azul, com acometimentos de menor complexidade.

Importante ressaltar que a unidade hospitalar contava, na tarde de sexta-feira, com seis pediatras realizando o atendimento na emergência. O HIJG é um hospital de porta aberta, que atende a todos os casos, mas considera o risco de morte, portanto, pode haver um tempo de espera mais alongado por conta da priorização dos pacientes. Nos casos de menor gravidade, a orientação é de que os pais ou responsáveis procurem atendimento na rede básica de saúde, como as UPAs e UBSs.

Com informações de Paulo Henrique, repórter SCC SBT

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