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ATENÇÃO

OMS alerta para risco de nova epidemia global de Chikungunya

A preocupação é motivada pela identificação de sinais semelhantes aos que antecederam a última grande disseminação da doença

• Atualizado

Redação

Por Redação

OMS alerta para risco de nova epidemia global de Chikungunya. – Foto: Divulgação
OMS alerta para risco de nova epidemia global de Chikungunya. – Foto: Divulgação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta nesta terça-feira (22) sobre o risco iminente de uma nova grande epidemia de Chikungunya no mundo. A preocupação é motivada pela identificação de sinais semelhantes aos que antecederam a última grande disseminação da doença, ocorrida entre 2004 e 2005.

Naquela época, o vírus começou a circular em pequenas ilhas do Oceano Índico e, em pouco tempo, se espalhou globalmente, atingindo quase meio milhão de pessoas.

Desde o início de 2025, surtos significativos vêm sendo registrados novamente em regiões como Reunião, Mayotte e Maurício. De acordo com a especialista da OMS Diana Rojas Alvarez, “estima-se que um terço da população da ilha de Reunião já tenha sido infectado”.

Casos aumentam e Chikungunya se espalha

A doença, que já está presente em 119 países, coloca cerca de 5,6 bilhões de pessoas sob risco de infecção, segundo a OMS.

Embora a taxa de mortalidade da chikungunya gire em torno de 1%, o número elevado de infectados pode resultar em milhares de mortes.

“Estamos dando o alarme cedo para que os países possam se preparar com antecedência e evitar surtos muito grandes”, alertou Rojas Alvarez.

Além das ilhas do Oceano Índico, o vírus voltou a se espalhar por países como Madagascar, Somália e Quênia. Casos importados também foram identificados na Europa, incluindo registros de transmissão local na França e suspeitas na Itália.

Situação no Brasil

No Brasil, até o momento, o Ministério da Saúde confirmou 101 mortes e pouco mais de 112 mil casos prováveis de chikungunya em 2025.

Apesar dos números elevados, os dados representam uma queda em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 202 mortes e mais de 248 mil casos prováveis.

A doença chegou oficialmente ao Brasil em 2014, inicialmente no Amapá e na Bahia, mas já circulava no continente americano desde 2013. Hoje, todos os Estados brasileiros registram transmissão ativa do vírus, que é disseminado pelo mosquito Aedes aegypti em áreas urbanas e pelo Aedes albopictus em regiões rurais.

Sintomas, riscos e como prevenir

A infecção por chikungunya geralmente se manifesta com febre alta de início súbito, dores musculares, manchas vermelhas na pele e, principalmente, dor intensa nas articulações — sintoma que pode persistir por meses ou até anos após a infecção.

Em casos mais graves, o vírus pode causar complicações neurológicas, como encefalite e síndrome de Guillain-Barré, além de aumento no risco de hospitalizações.

Atualmente, não há vacina ou tratamento específico para a chikungunya. O controle da doença se baseia no alívio dos sintomas, com repouso, hidratação e uso de analgésicos.

A prevenção segue sendo a principal arma contra o vírus. A OMS reforça a importância de eliminar focos de água parada, tampar caixas d’água, manter calhas limpas e usar repelentes — especialmente em regiões de maior incidência de arboviroses.

*As informações são do SBT News.

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