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Nova caneta emagrecedora vira alternativa mais acessível nas farmácias

Lançada nesta segunda-feira (4), a Olire promete ser uma alternativa na luta contra a obesidade

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Nova caneta emagrecedora vira alternativa mais acessível nas farmácias. – Foto: EMS/Reprodução
Nova caneta emagrecedora vira alternativa mais acessível nas farmácias. – Foto: EMS/Reprodução

A primeira caneta de emagrecimento 100% brasileira já está disponível nas farmácias das regiões Sul e Sudeste. Lançada nesta segunda-feira (4), a Olire promete ser uma alternativa mais acessível na luta contra a obesidade, e com o mesmo princípio ativo do famoso Saxenda.

Caneta de emagrecimento brasileira: como funciona, preço e eficácia

Fabricada pela EMS, a Olire é uma versão nacional da liraglutida, substância aprovada para o tratamento da obesidade e que também apresenta benefícios como redução de colesterol, da circunferência abdominal, do risco cardiovascular e até melhora nos níveis de testosterona em pacientes com sobrepeso.

Com fabricação local, a expectativa é ampliar o acesso à medicação e reduzir custos. O preço sugerido começa em R$ 307,26, valor consideravelmente menor que os medicamentos importados.

Segundo Tassiane Alvarenga, médica endocrinologista e metabologista, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a liraglutida age no cérebro para reduzir a fome, compulsão e apetite, além de retardar o esvaziamento gástrico.

“Ou seja, é uma medicação que atua em múltiplos pontos do apetite e da saciedade”, explica a médica.

Embora existam moléculas mais modernas no mercado, como semaglutida (Wegovy) e tirzepatida (Mounjaro), a especialista afirma que a liraglutida segue como uma alternativa válida.

“Estudos mostram que a perda de peso média com a liraglutida é de 8% a 10%, mas há pacientes que respondem muito bem e podem chegar a 20%. Obesidade não tem uma causa única, e por isso precisamos de opções diversas e acessíveis”, destaca Alvarenga.

Como usar a caneta Olire com segurança

O uso da caneta exige prescrição médica. Além disso, a endocrinologista faz um alerta importante sobre a nova tecnologia nacional.

“Não é uma caneta de ‘apertar e pronto’. É um medicamento que requer ajuste, estratégia e acompanhamento. Estamos falando de um tratamento para uma doença crônica, que exige prescrição médica, orientação nutricional, movimento, sono e rotina adequada. Não existe solução mágica”, acrescenta a médica.

Diferente das versões importadas, a Olire possui dosagem medida por cliques, o que requer atenção:

  • 0,6mg = 10 cliques
  • 1,2mg = 20 cliques
  • 1,8mg = 30 cliques
  • 2,4mg = 40 cliques
  • 3,0mg = 50 cliques

Além da Olire, a EMS também lançou a Lirux, voltada para o controle do diabetes tipo 2. As duas são as primeiras canetas com produção 100% nacional voltadas ao tratamento da obesidade e do diabetes.

Segundo a farmacêutica, a previsão é de que a distribuição seja ampliada para o restante do país nas próximas semanas.

*As informações são do SBT News.

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