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Ministério da Saúde promove Dia Nacional do Diabetes nesta segunda

Brasil possui quase 16 milhões de adultos com diabetes, ocupando a 5ª posição em incidência no mundo

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

O Brasil possui quase 16 milhões de adultos com diabetes, ocupando a 5ª posição em incidência no mundo, de acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes. Para 2045, a projeção é que sejam mais de 23 milhões de diabéticos no país.

Segundo o Ministério da Saúde, que instituiu, junto com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o dia 26 de junho como o Dia Nacional do Diabetes, é estimado que cerca de 50% das pessoas não tenham conhecimento de sua condição crônica, ressaltando a importância da realização de exames de rotina para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Considerada uma doença silenciosa, a diabetes é uma doença causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o nosso corpo. Ela provoca uma série de alterações no funcionamento do organismo e, em casos extremos, pode levar à morte.  

Tratamento

A boa notícia é que o diabetes tem tratamento. E cada vez mais sofisticado e eficiente.

Um dos mais recentes é o teste genético, que fornece informações a partir do DNA. Ele ainda não é oferecido pela rede pública e pode custar até R$ 900. O teste genético é feito por meio de uma amostra de sangue ou do material raspado da parte interna da bochecha. O resultado pode facilitar a prevenção, segundo o médico Ricardo Di Lazzaro, especializado em genética. 

“Em uma avaliação interna, a gente percebeu que 70% das pessoas que realizam o teste para entender a predisposição à doença, mudam os hábitos”, diz Di Lazzaro.

Foi o que aconteceu com a psicóloga Marinalva Fagundes. Ela tem histórico de diabetes na família. Os pais morreram em consequência da evolução da doença. Então, ela decidiu fazer o teste que apontou grau elevado de risco. Marinalva diz que fez uma dieta especial sem gordura e passou a se alimentar com mais frutas. Isso foi o que deu uma virada na vida dela.

O uso da inteligência artificial para que se possa administrar a insulina pelo celular também vem sendo discutido no Brasil. 

Nesse fim de semana, médicos e pacientes se reuniram em um hotel de São Paulo para trocar experiências. No encontro, os profissionais puderam tirar as dúvidas, principalmente, de pacientes diabéticos do tipo 1, que usam bombas de infusão de insulina.

Assista a reportagem

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