Menos tempo de TV diminui o risco de demência?
Praticar atividade física suficiente diminui o risco de comprometimento cognitivo e demência
• Atualizado
Será que menos tempo de TV diminui o risco de demência? Quanto mais tempo a pessoa fica sentada assistindo televisão, menos tempo tem disponível para atividade física.
Praticar atividade física suficiente diminui o risco de comprometimento cognitivo e demência. Estudos afirmam que se a pessoa passa muito tempo sentada e tendo outros comportamentos sedentários, o risco de comprometimento cognitivo e demência será maior do que o de alguém que passa menos tempo sentado.
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A televisão é realmente ruim para o cérebro?
Se você faz exercícios regularmente, assistir televisão ainda faz mal? O primeiro estudo que foi publicado em 2005, diz que, sim, a televisão ainda faz mal para o cérebro. Os pesquisadores descobriram que cada hora adicional assistindo televisão na meia-idade aumentava o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em 1,3 vezes. Além disso, participar de atividades estimulantes e atividades sociais reduzia o risco de desenvolver Alzheimer.
Em 2022, pesquisadores analisaram outra questão: o tempo gasto assistindo televisão em comparação ao uso do computador resultaria em riscos diferentes de desenvolver demência ao longo do tempo?
As análises incluíram 146.651 pessoas, com 60 anos ou mais. No início do estudo, nenhuma havia sido diagnosticada com demência. Ao longo de 12 anos, em média, 3.507 participantes (2,4%) foram diagnosticados com demência. Importante, após controlar a atividade física dos participantes:
- o tempo gasto assistindo televisão aumenta o risco de demência
- o tempo gasto usando o computador diminuiu o risco de demência.
Essas mudanças no risco não foram pequenas. Aqueles que assistiam mais televisão diariamente, mais de quatro horas, tinham 24% mais probabilidade de desenvolver demência. Aqueles que usavam computadores interativamente mais de uma hora diariamente como atividade de lazer tinham 15% menos probabilidade de desenvolver demência.
*Com informações da Harvard Health Publishing
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