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Menino de 7 anos sobrevive à “morte súbita” em escola da Grande Florianópolis

Ele foi reanimado pelo professor de Educação Física

• Atualizado

Redação

Por Redação

Menino passou por cirurgia nesta quarta-feira (26/4). Foto: Ricardo Trida/Secom/SC
Menino passou por cirurgia nesta quarta-feira (26/4). Foto: Ricardo Trida/Secom/SC

Um menino de 7 anos sobreviveu a um evento de morte súbita abortada após ser reanimado pelo professor de Educação Física. Morador de Palhoça, Israel Martins Lourenço passou por cirurgia no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, para colocação de um cardiodesfibrilador implantável (CDI), nesta quarta-feira, 26 de abril.

Tudo começou em março, quando Israel estava na escola e passou pelo evento de morte súbita abortada por arritmia extremamente grave. O professor de Educação Física, ao ver o menino desmaiado e sem pulsação, iniciou massagem cardíaca. “Era a pessoa certa no lugar certo. Depois, um segurança chegou e fez respiração boca a boca. Israel acordou bem, sem sequelas, o que foi muito raro”, conta a chefe da Cardiologia do HIJG, Marcia Mallmann Cappellari.

Antes da ocorrência, segundo a mãe, Débora Martins Lourenço, o menino nunca tinha apresentado nenhum tipo de problema cardíaco e era saudável. “No hospital, ficamos sabendo do diagnóstico, que era Síndrome do QT Longo. Ficamos 42 dias aqui, passando por exames, e agora tivemos mais uma vitória, que foi a cirurgia. Deu tudo certo e logo ele estará em casa, vivendo uma vida normal de criança, como ele sempre teve”, disse a mãe.

Foi a primeira vez, em 30 anos de registros médicos em prontuários do HIJG, que a doença rara de Israel foi diagnosticada. A Síndrome do QT Longo, explica a cardiologista, é um problema complexo dentro do coração, diagnosticado com exame de eletrocardiograma. “Nos preocupamos tanto com a Síndrome do QT Longo em crianças porque é uma síndrome muito relacionada à morte súbita. Existem outros tipos de manifestações da doença, como palpitações, convulsões e a síncope, que é o desmaio”, descreve.

O cardiologista Gustavo Galli Reis explica que o aparelho implantado serve para reverter algumas arritmias graves que levam à parada cardíaca. “É uma tecnologia nova com a qual não precisamos colocar nenhum tipo de dispositivo dentro do coração e nem dentro das veias. Tudo é implantado por fora na caixa torácica e o paciente fica protegido do mesmo jeito. Se o paciente tiver uma arritmia grave, o aparelho é capaz de reverter a parada cardíaca”, esclarece.

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